O técnico do Atlético Paranaense Oswaldo Alvarez, o Vadão, mostrou-se bastante aborrecido com a atuação de sua equipe no empate contra o Cianorte na Arena da Baixada. Além do péssimo 1.º tempo, o vacilo no final da partida não chegou a preocupar o treinador rubro-negro para seqüência da competição, mas irritou pela importância da vitória, que poderia dar vantagens ao time nas finais.

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"Jogamos muito pouco, aceitamos a marcação, sofremos com as faltas, que é uma coisa que já temos que estar acostumados, e fizemos um 1.º tempo ruim. Já no segundo nós melhoramos, não fizemos uma partida brilhante, mas o suficiente para virar o jogo. Eles tiveram a felicidade de fazer o gol de falta, nós fizemos 4 a 2, tudo parecia que daria para administrar, mas cometemos duas falhas e pagamos caro por isso", analisou Vadão.

Individualmente, além de Alex Mineiro, o técnico elogiou o meia Netinho pela atuação. "Embora ele tenha jogado na lateral, posição que ele já tinha feito nos tempos de Náutico, e ele se prontificou a atuar ali quando perguntei a ele nos vestiários, ele foi bem, deu conta do recado, e ainda bateu uma falta para um dos nossos gols. É mais uma opção, não como lateral, mas em uma emergência".

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A respeito dos erros defensivos, Vadão não mostrou preocupação com relação ao próximo jogo, no qual os titulares Danilo e Marcão retornam, mas frisou que a falta de entrosamento foi determinante para João Leonardo e Rogério Corrêa. "Pesou o entrosamento, ninguém aqui vai discutir a qualidade dos atletas. Depois nós tivemos um jogador expulso, o jogo ficou aberto, com um adversário precisava vencer, e eu não posso considerar isso um problema, a zaga titular e entrosada volta, e foi uma casualidade tomarmos quatro gols, é muito difícil que isso aconteça", assegurou.

Questionado se prefere enfrentar Coritiba ou Paraná nas semifinais do Estadual, Vadão preferiu adotar o discurso mais óbvio. "Não temos preferência nenhuma, os dois são times grandes. Quem vier, estamos preparados".