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O gol da classificação não saiu. Mas nem foi preciso a rede balançar para o torcedor do Paraná explodir de emoção e entoar, sem desconfiança, o grito de "Libertadores". A confirmação da vaga inédita (e sonhada) para a competição sul-americana veio após o empate sem gols contra o São Paulo, ontem, na Vila Capanema. O 0 a 0 para o torcedor paranista teve um gostinho de goleada. E daquelas de lavada.

Nunca, ao longo dos 17 anos de história do clube, o torcedor paranista celebrou com tanto entusiasmo o apito final de uma partida na Vila Capanema. Não faltaram abraços, muita vibração e lágrimas de alegrias.

A festa por alcançar o status de ser um dos cinco melhores do país e representá-lo na Libertadores, em 2007, iniciou ainda antes de a bola rolar. A uma hora e meia do jogo, mais de 16 mil torcedores já lotavam, com faixas, bandeiras e balões coloridos, as arquibancadas do estádio. Até mesmo nas torres da reta do relógio o torcedor se amontoava para não perder a partida histórica. Alguns tiveram até de sacrificar parte da primeira parcela do 13.º salário.

"Paguei R$ 40 para assistir ao jogo daqui, com uma visão muito ruim para o campo", disse o paranista Sérgio Oliveira, que via a partida da geral (lugar da turma do amendoim), com ingresso comprado da mão de cambistas. Oficialmente a entrada custava R$20 e foi esgotada antecipadamente.

Para o universitário Edilson Pereira, a dificuldade de ver o jogo dali era recompensada pela proximidade ao gramado. "É bom ficar próximo do gramado, a gente sente o calor da torcida e sente todo o clima do jogo", disse Pereira, que pareceu prever o final do jogo.

"O Figueirense não vai facilitar para o Vasco, a vaga vai ser nossa." E para a alegria dele e de toda a arquibancada, foi.

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