Mais de 46 mil torcedores sofreram ao vivo com o rebaixamento do Atlético-MG neste domingo, no Mineirão, após o empate sem gols com o Vasco. O time de meninos do Galo passou 90 minutos buscando o gol que ainda deixaria o time vivo na competição, mas as finalizações não deram resultado. Restou ao torcedor as lágrimas por um clube que foi o primeiro campeão brasileiro, em 1971, e agora vai disputar a Série B em 2006.
O time mineiro está com 44 pontos, em 20º lugar, e não tem mais chances de permanecer na Série A porque não alcança mais os times que estão fora da zona de rebaixamento. Já o time cruzmaltino tem 53 pontos, está em 14º, e vai para a última rodada ainda com chances de se classificar para a Copa Sul-Americana. Domingo que vem, o Vasco enfrenta o Paraná em São Januário e o Atlético-MG joga contra o Juventude no Sul.
Pressão, emoção e decepção
Mais do que esperado, o Atlético começou o jogo pressionando o adversário de todas as formas. O time mineiro perdeu Tchô logo no início do jogo, machucado. Rodrigo Silva entrou e permitiu que a equipe continuasse sempre em cima do Vasco. Renato, que teve grande chance de cabeça, e Rodrigo Dias eram os responsáveis pelas melhores jogadas do Galo, que só não marcou porque os meninos mostraram afobação nas conclusões.
O Vasco se fechou e quando tinha a bola, tentava cadenciar as jogadas, até encaixar os contra-ataques, sempre com a participação de Morais. A melhores chances cariocas no primeiro tempo foram com Róbson Luiz, em cobrança de falta na lateral da área, que a defesa tirou, e um chute rasteiro após jogada com Romário, mas que o goleiro defendeu.
O sofrimento do Galo parecia que acabaria logo no primeiro minuto do segundo tempo, quando Renato completou para o gol um chute de Pablo Gimenez, mas o árbitro marcou impedimento de Renato, o que gerou muito protesto da torcida mineira. Aos quatro minutos, Rodrigo Dias soltou um chute forte de fora da área e obrigou Roberto a fazer linda defesa. A torcida voltou a incentivar.
Aos 15, mais sofrimento para os atleticanos: Wágner Diniz sofre pênalti duvidoso de Rafael Miranda. Romário, que busca a artilharia - está a um gol de Robgol, do Paysandu, que tem 21 gols - bateu no canto direito mas Bruno defendeu. Foi o quarto pênalti perdido do Baixinho neste Brasileiro. E a torcida do Galo passou da tristeza para a alegria em um segundo.
Depois só restou ao Galo continuar lutando, mas o tempo passava e o gol não saía. Pouco antes do jogo terminar, muitos torcedores já deixavam o Mineirão. Outros permaneciam sentados, atônitos, assim como os jogadores do banco atleticano. E as lágrimas vieram no fim, com a torcida cantando o hino do clube, homenageando o esforço dos meninos.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião