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O empate contra o Vasco, ontem, marcou uma momentânea despedida entre o time tricolor e sua torcida. O Paraná só voltará a jogar no Pinheirão daqui a um mês, no dia 21 de setembro, contra o Brasiliense.

Nas próximas cinco rodadas a equipe enfrentará, respectivamente, Goiás, São Paulo, Juventude, Palmeiras e Ponte Preta fora de Curitiba. E as duas partidas que pela tabela seriam em seus domínios (contra São Paulo e Palmeiras), ocorrerão em Maringá. Os jogos são os últimos do pacote de quatro partidas vendido pela diretoria paranista a empresa Gallo, que paga ao Tricolor cerca de R$ 150 mil por partida.A situação divide a opinião do torcedor, que voltou a freqüentar o Pinheirão com mais assiduidade – ontem, por exemplo, foram 24 mil pessoas ao estádio.

"Os jogos em Maringá dão dinheiro ao clube para manter o elenco, pagar salários. E se o clube joga aqui, logo o torcedor já deixa de vir", opina César Ceccon, 60 anos, engenheiro químico. "A torcida só não vem quando o time é ruim. Como o Paraná arrumou o time, não tem motivo para jogar em Maringá. Isso só vai prejudicar o desempenho da equipe", rebate João Maria da Luz, 57 anos, metalúrgico. (MR)

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