Personagem
Drubscky usa Brasil de 70 para explicar dupla Baier e Elias
Pela primeira vez desde que Elias chegou ao Atlético, em agosto, ele vai jogar ao lado de Paulo Baier desde o começo do jogo. A "estreia" da dupla foi confirmada por Ricardo Drubscky, que fez comparações com a seleção de 70. Os dois camisas 10 hoje o número deve ser de Baier têm características semelhantes, mas que, segundo o treinador, não vai atrapalhar. "Na Copa de 70 tivemos tivemos pelo menos cinco camisas 10 jogando juntos. Tinha Jairzinho, Gerson, Pelé, Tostão [na verdade jogava com a 8 no Cruzeiro], Rivellino... Todos com suas características", disse. "Vamos tentar encaixar da melhor maneira possível os estilos", completou.
A entrada de Baier no time se deve à suspensão do lateral-direito Maranhão. Sem ele, Henrique foi deslocado para a ala. Também suspenso, Pedro Botelho dá lugar a Wellington Saci na esquerda.
O triunfo sobre o Vitória por 2 a 0, na rodada passada, reconduziu o Atlético ao G4 restando apenas sete partidas até o fim da Série B. Assim, o foco agora passa a ser permanecer entre os líderes, selando no mês que vem o acesso à elite. É com esse espírito que o Furacão encara o Guarani hoje, às 15 horas, no Ecoestádio.
Tarefa que não será fácil, dizem os atleticanos, pregando respeito aos rivais, especialmente ao São Caetano, uma posição é o 5.º colocado e um ponto a menos do que o Furacão. Por isso, de acordo com as contas internas, emendar duas vitórias sábado o adversário é o Guaratinguetá, também em Curitiba , é essencial para o projeto de consolidação na elite da Segundona.
"Não muda em nada [estar no G4], a não ser a expectativa de ter que se entregar mais e se dedicar mais. Chegar é difícil, mas permanecer é bem mais. Mas temos dividido bem isso com grupo e os jogadores têm entendido bem a situação", comentou o técnico Ricardo Drubscky que, desde que reassumiu o comando da equipe, no começo de agosto, acumula 12 vitórias, 2 empates e 2 derrotas quase 80% de aproveitamento.
Acumular mais seis pontos aos 58 atuais serviria também de gordura para a "decisão" com o São Caetano, na 34.ª rodada (3/11, no ABC paulista). Por isso, qualquer tropeço, ainda mais contra adversários localizados na parte de baixo de tabela, pode ser determinante ou trágico para o Rubro-Negro.
O treinador diz ter ciência dos riscos que rondam o clube. Segundo ele, os jogadores também têm a noção exata do caminho tortuoso que separa o Atlético da redenção.
"Aumenta a nossa responsabilidade porque a cobrança é maior. A expectativa [da torcida] é de que vamos vencer sem esforço. Mas esse sentimento, acredito, fica fora do clube. Aqui vivemos um ambiente de ansiedade e responsabilidade desde o início", cravou Drubscky.
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