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O maior escândalo de doping da história do atletismo brasileiro pode resultar no fim da principal equipe do país. Depois de ter seis integrantes flagrados em exames antidoping, o presidente da Rede Atletismo, Jorge Queiroz de Moraes Junior, admite acabar com a equipe de alto rendimento a partir do próximo ano. "Com certeza, pelo menos o investimento vai diminuir", disse Jorge.

Foram contratados alguns dos principais nomes da modalidade, como Maurren Maggi e seu o técnico Nélio Moura, o velocista Vicente Lenilson e Jessé de Lima, do salto em altura. No Mundial de Berlim, a equipe tinha 20 dos 45 integrantes da delegação brasileira.

Apenas na parte de infraestrutura, o time investiu cerca de R$ 7 milhões. Para pagamento de salários e despesas de viagens de atletas, são gastos aproximadamente R$ 600 mil por mês.

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