Demorou, mas o Paraná finalmente definiu, nesta segunda-feira (26), a cessão do meia Elvis ao Botafogo. O negócio, que estava praticamente fechado há duas semanas, se arrastou por causa de divergências no valor pretendido pela diretoria paranista. Resolvida a questão, o atleta de 19 anos fica no time carioca por empréstimo de um ano, com metade dos direitos econômicos pré-fixados e opção de compra para o Alvinegro.
"Ontem (domingo) o Elvis fez seu último jogo pelo Paraná. Ele viaja para o Rio e, em princípio, integra o time sub-20 do Botafogo em um torneio na Holanda", disse o empresário Marcos Amaral, que conduziu as negociações. "A negociação envolveu além dos clubes, a Base (empresa que administra as categorias de base do Tricolor). Chegamos a um denominador comum de forma amistosa, com todos ganhando, principalmente o Paraná", emendou Amaral.
O empresário, dono da Amaral Sports, parceira do Paraná na maior parte das contratações para a Série B, revelou também que agora passa a gerenciar a carreira de Elvis. "Vamos gerir a carreira dele. Acredito que ele tem potencial para ser um novo Thiago Neves", comparou.
A transação abre brecha para novas saídas da Vila Capanema via Amaral Sports. De acordo com o agente, há interesse, por parte dele, em encontrar clubes para outros jogadores do elenco tricolor que não são regularmente escalados pelo técnico Marcelo Oliveira. O atacante Wellington Silva, que não permanece no grupo para a Série B, é um dos alvos.
"Nossa parceria é em duas vias. Além de trazer jogadores, vamos tentar achar clubes para aqueles que não estão rendendo. Vou conversar com o presidente Aquilino Romani sobre o Wellington Silva. Tenho interesse nele e em outros nomes", fechou Amaral, que garante que até quarta-feira pretende fechar com um zagueiro, um meia e um atacante para o Tricolor.
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