Confira a ficha técnica e os principais lances da vitória do Atlético
Confira o video da partida
A torcida acreditou, lotou a Arena da Baixada, e o Atlético Paranaense venceu o Cruzeiro por 1 a 0. Empurrados pela empolgação vinda das arquibancadas, os jogadores mostraram virtudes dentro das quatro linhas e conseguiram aproveitar o fator casa para somar três pontos preciosos na luta contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Além da determinação do Furacão, a expulsão do zagueiro Thiago Heleno, a 19 minutos de partida, facilitou consideravelmente a vida dos donos da casa, que pressionaram, tiveram mais posse de bola, e as melhores oportunidades. O time se deu ao luxo de perder gols incríveis, mas isto pouco importou ao apito final do árbitro Wilson Luiz Seneme.
A vitória sobre a Raposa fez o Atlético subir uma posição, se colocando em 18.º, com 31 pontos a um do Náutico, o primeiro time fora da área da degola. Na próxima rodada, o Furacão terá a chance de sair da zona do rebaixamento, mas não será um jogo fácil. O adversário de quinta-feira, às 20h30, será o Vasco, em São Januário, em um confronto direto e de vida ou morte para os dois lados.
A derrota custou ao Cruzeiro a vice-liderança da competição, e os mineiros ocupam agora a terceira colocação, com 55 pontos. O próximo jogo da Raposa também será decisivo, já que a equipe recebe o líder Grêmio na quarta-feira, às 21h50, no Mineirão.
"Resgate Atleticano" começa fora da Arena
Pouco mais de uma hora antes do jogo começar, a torcida rubro-negra colocou em prática o abraço simbólico que fora combinado durante toda a semana em sites da Internet e através do boca a boca. A iniciativa era "puxar o Atlético para debaixo de suas asas". Tal ato deixou o espírito dos torcedores em ebulição, e todos estavam muito animados e confiantes quando a bola começou a rolar no Joaquim Américo.
Expulsão inicial facilita vida do Furacão
Quando a partida começou dentro de campo, o Cruzeiro mostrou toda a sua qualidade para dominar durante os primeiros 10 minutos. O goleiro Galatto foi acionado logo no início, em um chute de Thiago Ribeiro, e a Raposa se aproveitava dos contra-ataques e da velocidade para levar perigo. Muito retraído e tentando se encontrar, o Atlético teve algumas dificuldades, apesar de conseguir chegar ao ataque.
O crescimento do time atleticano foi gradativo na partida, e o lance capital que daria contornos particulares ao confronto veio aos 19 minutos. Geílson sairia na cara do gol, mas Thiago Heleno fez a falta na entrada da área, e o árbitro não teve dúvidas em expulsá-lo. Com a vantagem numérica, o Furacão cresceu e passou a fazer o goleiro Fábio trabalhar.
Nos contra-ataques, o Cruzeiro assustava, mas a maior posse de bola e iniciativa era rubro-negra. Entretanto, logo o técnico Geninho perderia a paciência ao perder o atacante Geílson e o volante Renan, ambos lesionados. Pedro Oldoni e Gabriel Pimba entraram em seus lugares, e o ritmo do jogo seguiu o mesmo. Nos minutos finais da primeira etapa, Rafael Moura perdeu uma ótima chance de abrir o marcador.
Atuando mais um tempo com um a mais, as chances do Atlético vencer pareciam muito boas.
Rafael Moura vai do céu ao inferno em 23 minutos
Inflamado pela sua torcida, o Furacão retornou determinado a somar os três pontos. E passou a atacar com um ímpeto maior. Acabou recompensado logo no início, aos oito minutos. Netinho cobrou falta com um levantamento de bola na área, Antônio Carlos cabeceou no chão, Fábio ainda defendeu, mas no rebote Rafael Moura mandou para as redes.
Instantes depois do gol atleticano, o técnico Adilson Batista promoveu a entrada do meia Wagner, e o Cruzeiro cresceu na partida, assustando Galatto com arremates de fora da área e alguns cruzamentos na área. O Atlético jogava nos contra-ataques, mas pecava nos passes finais. Após o gol, Rafael Moura ficou apagado no jogo, e só reapareceu aos 31 minutos, quando fez falta em Wagner e tomou o segundo amarelo, sendo expulso. Na saída do campo, discutiu mais uma vez com torcedores.
Com 10 contra 10, o confronto ganhou em emoção, e a Raposa teve pelo menos três chances claras de empatar, porém não conseguiu concluir em gol. Mas quem esteve mais perto de voltar a marcar foi o Furacão. Primeiro, Ferreira saiu na cara do gol, e quis dar o gol de presente para Pedro Oldoni. Sem goleiro, o atacante conseguiu furar. Na reta final de partida foi a vez de Julio dos Santos mandar para fora, com Fábio já batido.
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