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Técnico Tite dá entrevistas na concorrida chegada da delegação corintiana ao Japão | Kiyoshi Ota/EFE
Técnico Tite dá entrevistas na concorrida chegada da delegação corintiana ao Japão| Foto: Kiyoshi Ota/EFE
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Time japonês vence na estreia

Em um jogo fraco tecnicamente, o Sanfrecce Hiroshima (JAP) venceu o Auckland City (NZL) por 1 a 0, em Yokohama, no Japão, na abertura do Mundial de Clubes da Fifa. Aoyama (foto), em um chute de fora da área, fez o gol da vitória ontem. Assim, o Corinthians já sabe que seu adversário na semifinal será ou o time japonês ou o Al Ahly, do Egito, que vão se enfrentar pelas quartas de final do torneio no domingo, às 8h30 (de Brasília), em Toyota. Antes, às 5 h (de Brasília), no mesmo dia, acontece o duelo que definirá quem pegará o Chelsea, entre Ulsan e Monterrey.

O esquema de segurança "pa­­drão Neymar e Santos" montado para o Corinthians não funcionou ontem na chegada da delegação ao hotel Hil­­ton, em Nagoya. Houve muito tumulto e a porta do es­­tabelecimento quase foi arrombada por torcedores. Em reunião com o estafe da Fifa, a diretoria corintiana deverá pedir, além de reforço no número de seguranças, isolamento maior da área de entrada e saída dos jogadores.

Os dirigentes estão preocupados com a possibilidade de os atletas serem encurralados por torcedores sempre que a equipe entrar ou sair do hotel. Como a maior parte da torcida alvinegra ainda não chegou ao Japão, a tendência é que a aglomeração aumente com o passar dos dias.

Para evitar nova confusão, deve ser adotado esquema semelhante ao do primeiro jogo da final da Libertadores, em Buenos Aires. Naquela ocasião, seguranças do hotel isolaram a porta­ria e a calçada e só permitiram a entrada de hóspedes ou convidados.

O hotel onde o Corinthians ficará hospedado até a próxima quinta, dia seguinte ao da semifinal do Mundial, é o mesmo que o Santos usou no ano passado. Por causa disso, funcionários do Hilton e da Fifa montaram um esquema de segurança semelhante ao de 2011, mas foram surpreendidos pelos mais de 200 torcedores que recepcionaram o time nesta quinta.

No ano passado, a preocupação era quase que exclusivamente com Neymar, mas o assédio era muito menor. O craque santista, por exemplo, conseguiu driblar os fãs na porta do hotel e pegou um táxi para passear em um shopping, algo que os jogado­­res do Corinthians não deverão fazer.

Na semana passada, líderes da subsede da torcida organizada Gaviões da Fiel no Japão se reuniram com seguranças do Hilton e definiram que apenas alguns torcedores credenciados antecipadamente teriam acesso ao lobby.

Ontem, no entanto, eles acabaram surpreendidos com comportamento de alguns corintianos vindos do Bra­­sil, que se recusaram a esperar os jogadores na calçada – a temperatura era de 7ºC – e ficaram nas dependências do hotel bebendo cerveja e gritando cantos da guerra. Um torcedor chegou a ser retirado à força de dentro do hotel.

Susto

Após tomarem um susto no voo de Dubai para o Japão (um problema em uma das portas do avião fez com que Chicão e Paulo André fossem retirados de suas poltronas), o Corinthians desembarcou no aeroporto de Narita.

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