• Carregando...
Gérson, vice-artilheiro do Paranaense de Futsal, já se aventurou nos gramados, pelo Paysandu | Divulgação
Gérson, vice-artilheiro do Paranaense de Futsal, já se aventurou nos gramados, pelo Paysandu| Foto: Divulgação

3.ª fase

2ª rodada

28/9

Mal. C. Rondon 6 x 1 Maringá

Hoje

20h30 Umuarama x Marreco

20h30 Guarapuava x Paraná

19h30 Cascavel x C. Londrinense

O fixo Gérson, do Paraná Clube, simboliza o contraste do futebol de campo e o futsal. Vice-ar­­ti­­lheiro do Paranaense com 19 gols, o paraense mora na Vila Guaíra, em Curitiba, na companhia de outros nove companheiros de time. Pode andar tranquilamente pelas ruas de Curitiba sem ser reconhecido e não tem o salário nem o assédio dos profissionais dos gramados. "É bem diferente a vida, mas tem vantagens também", garante o jogador de 26 anos. Assim como muitos do futebol de salão, ele teve rápida passagem pelo futebol campo. No time do coração, o paraense Paysandu, ele ficou por duas temporadas (2003 a 2004) sem sucesso.

Incentivado pela irmã, que é procuradora do estado em Be­­lém-PA, Gérson cursa o segundo ano da faculdade de Direito e pretende seguir a carreira assim que chegar a aposentadoria das quadras. "Não penso em trabalhar no esporte, pois o acredito que terei um futuro melhor se seguir a carreira jurídica. Desta vez vou até o fim do curso", ga­­rante ele que parou terceiro ano de Administração. "Não consegui cursar por causa das viagens e jogos. Agora tenho as noites livres para estudar. No futsal é muito difícil conseguir o reconhecimento financeiro do nível dos gramados", emenda o fixo.

Para o jogador paranista, o esporte necessita de duas ações urgentes para ter reconhecimento financeiro no Brasil. "Virar modalidade olímpica e ter transmissão de jogos em grandes redes de televisão aberta, como acontece com futebol de campo", enumera.

No país, há uma campanha para que o Comitê Olímpico Internacional inclua o futsal nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. En­­quanto isso não acontece, Gérson quer aproveitar a boa fase. "Eu nunca fui o artilheiro dos clubes onde joguei, mas sempre pe­­guei bem na bola. Não era minha meta ser ar­­ti­­lheiro, mas os gols es­­tão saindo", analisa o jo­­gador, que luta pela artilharia com Da­­niel Japonês, do Gua­­­­rapuava, ad­­ver­­sário do Tri­­co­­lor hoje, na casa do ad­­versário. Ja­­po­­nês, porém, le­­va boa vantagem, com 25 tentos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]