Individual - Na disputa individual, encerrada na quinta, o Brasil ficou com a 25.ª posição entre os 31 países participantes. Na soma de todas as quatro provas, as brasileiras somaram 229.150 pontos, sendo 70.775 no arco, 65.725 na bola, 67.475 fita e 66.900 nas maças.O melhor desempenho foi de Angélica Kvieczynski, de Toledo, que foi a 45.º no arco, 66.º nas maças e 70.º na bola. Nas fitas, ficou apenas com a 89.ª posição. Também participaram do Mundial as brasileiras Simone Luiz e Natália Gaudio.
O Brasil desperdiçou a chance de conseguir vaga para a disputa da ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos de Londres. Neste sábado (24), o conjunto brasileiro ficou apenas com a 22.ª colocação entre as 24 equipes participantes do Campeonato Mundial, que está sendo realizado em Montpellier, na França. Assim, não conseguiu atingir os critérios para a classificação à Olimpíada do ano que vem.
Para o Brasil se garantir em Londres, precisaria ficar entre os seis primeiros colocados ou ser o melhor do continente americano na competição, posto que ficou com o Canadá, o 17.º colocado. As seleções postadas entre o 7.º e o 12.º lugares disputarão o Pré-Olímpico. A medalha de ouro ficou com a Itália (pelo terceiro ano seguido). Rússia e Bulgária faturaram prata e bronze, respectivamente.
As brasileiras somaram 45.525 pontos na soma das duas coreografias (cinco bolas e três fitas/dois arcos). Na primeira apresentação, um estilete se soltou de uma das fitas. "Não era esse o resultado que queríamos, claro, mas a equipe está de parabéns, porque teve muita dedicação. Agora, é levantar a cabeça e continuar o trabalho", comentou a técnica da seleção, Camila Ferezin.
A seleção brasileira, formada por Luisa Matsuo, Débora Falda, Dayane Amaral, Eliane Sampaio, Drielly Daltoé e Bianca Mendonça, só começou a treinar junta em fevereiro. As coreografias são novas, assim com duas integrantes, que só chegaram ao time em agosto. "É pouco tempo de treinamento e, além disso, a maioria das meninas nunca havia disputado um Mundial. Um dos principais objetivos é explorar o potencial dessas atletas para 2016, pois é uma equipe muito boa", completou Camila Ferezin.
"Depois que surgiu a oportunidade de disputarmos o Mundial [em maio, a convite da Federação Internacional de Ginástica, após a exclusão da Coreia do Norte], foram apenas três meses de trabalho focados na competição. Então, parabenizo a toda a delegação pelo empenho e também pela coragem em ter aceitado um desafio grande como esse, de se preparar em um período curto para um campeonato de alto nível como esse", disse a presidente da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), Luciene Resende.
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