A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota) chegaram nesta terça-feira, em Genebra, a um acordo para reduzir os custos da categoria a partir de 2009.
A polêmica idéia de um único modelo de motor para todas as escuderias, sugerida por Max Mosley, foi reprovada. Mas as equipes se comprometeram a tomar outras atitudes para economizar.
A principal delas é na durabilidade dos propulsores. A partir de 2009, cada motor terá de ser usado durante três Grandes Prêmios, um a mais que a regra atual. Com isso, os carros usarão menos peças durante a temporada, o que em tese reduziria os custos.
Outra mudança é na relação entre equipes geridas por montadoras e as demais escuderias, chamadas de independentes. A partir da próxima temporada, Williams, Red Bull, Toro Rosso e Force India, poderão adquirir 25 motores por campeonato ao preço de 10 milhões de euros - metade do preço atual.
As peças serão fornecidas por Ferrari, Mercedes, BMW, Renault, Toyota e Honda, de acordo com os acordos de cada time. Hoje a Renault fornece motores para a Red Bull, a Ferrari para Toro Rosso e Force India e a Toyota para a Williams.
Na reunião de Genebra ficou decidido, também, que FIA e Fota farão um novo encontro, no Brasil, para definir as limitações de testes para 2009 e debater a utilização de um sistema de recuperação de energia cinética - o KERS, para as próximas temporadas.
Depois da prova em Interlagos, também serão discutidas as bases do fornecimento de chassis entre equipes, o que diminuiria de forma considerável os gastos das escuderias menores.
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