No futebol, a prática mais comum para buscar melhores resultados é trocar o técnico. Na Fórmula 1, isso é menos comum, mas também acontece. Por exemplo, a McLaren contratou dois novos pilotos, Fernando Alonso e Lewis Hamilton, e de quebra ainda conseguiu novos patrocinadores. Tudo isso, aliado ao novo motor Mercedes, mais confiável, pode fazer a equipe voltar ao seus tempos de glórias.

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Apesar dos bons resultados desde 2000, a aposentadoria de Michael Schumacher causou um efeito dominó na Ferrari. O francês Jean Todt deixou seu cargo de chefe de equipe e assumiu um posto na administração do time italiano. Além disso, o estrategista Ross Brawn resolveu tirar um ano de férias, mas continua sob contrato. Os italianos Mario Almondo e Stefano Domenicali assumem as vagas.

A RBR e a STR têm como trunfo o projetista Adrian Newey, contratado à peso de ouro da McLaren. Ele tem experiência em carros campeões do mundo. Os motores Renault e Ferrari, respectivamente, podem fazer com que as duas equipes dêem um salto de qualidade nesta temporada. A RBR ainda terá como piloto o australiano Mark Webber, que tinha sido dispensado da Williams.

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A Spyker, que estréia nesta temporada após comprar a antiga equipe MF1, contratou o projetista Mike Gascoyne, que foi dispensado da Toyota. Conhecido por bons projetos e ataques de estrelismo, o inglês pode fazer a equipe crescer, desde que aproveite a potência dos motores Ferrari. Os pilotos são o ponto fraco da equipe, com os inexpressivos Christijan Albers e Adrian Sutil.

As outras equipes mantiveram os profissionais que trabalharam na temporada 2006. A única diferença são alguns pilotos, como Alexander Wurz, que assume a vaga de titular na Williams e Heikki Kovalainen, que disputa sua primeira temporada na Renault.