O líbero Sérgio Escadinha colocou um ponto final em sua trajetória pela seleção brasileira de vôlei. O atleta revelou que não deseja mais fazer parte do time comandado por Bernardinho por avaliar que a equipe nacional precisa ser renovada.
"Já conversei com ele [Bernardinho]. A minha intenção é não continuar na seleção. Já dei minha contribuição, e não sei se eu seria mais útil. A seleção vem conquistando muito e precisa ser renovada", destacou Escadinha, de 35 anos, em entrevista ao canal SporTV.
Escadinha já tinha dado indícios de que deixaria a seleção durante o lançamento da Superliga Masculina de Vôlei, em outubro do ano passado. Em seguida, no mês passado, a suspeita ganhou mais força com as declarações de que seu corpo não aguentava mais o mesmo ritmo que suportava no passado.
Apesar da decisão, o líbero afastou a possibilidade de se aposentar e vai continuar defendendo o Sesi, time que lidera a Superliga mesmo depois de ter sido derrotado pelo Montes Claros por 3 sets a 1 (25/18, 29/27, 23/25 e 25/19), na última quinta-feira à noite, na casa do adversário.
"Enquanto eu estiver me divertindo, estarei jogando. Não interessa se na quadra tem uma criança ou adulto. Eu quero estar no meio", ressaltou.
Escadinha trilhou uma carreira extremamente vitoriosa na seleção brasileira. Medalha de ouro na Olimpíada de 2004 e campeão mundial em 2002 e 2006, da Liga Mundial em 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009 e da Copa do Mundo em 2003, entre outros títulos, ele se tornou referência para todo o mundo na posição de líbero. Ele chegou até a ser eleito o melhor jogador da Liga Mundial de 2009, fato raro para um jogador de sua posição.
Antes titular absoluto da seleção, Escadinha perdeu espaço na equipe de Bernardinho depois de ter sido submetido a uma cirurgia para a retirada de uma hérnia de disco, em julho de 2010. No mesmo ano, Mário Júnior assumiu o seu posto como líbero da seleção e teve sucesso com as conquistas da Liga Mundial e do Mundial da Itália.
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