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Marcos Aurélio e Ariel formam a dupla de ataque do Coritiba diante do Iraty | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Marcos Aurélio e Ariel formam a dupla de ataque do Coritiba diante do Iraty| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Adversário

Embora a matemática permita o sonho, o Iraty prefere não falar na possibilidade de conquistar o título estadual. O técnico Gilberto Pereira quer, antes de mais nada, classificar o time para a Série D do Brasileiro. "Essa é a nossa campanha agora", afirmou o treinador, que mantém dúvida em pelo menos duas posições para hoje à noite. "Tivemos dificuldade com alguns atletas machucados", disse ele, que só irá divulgar o time no vestiário.

STJD

Inicialmente marcado para a tarde de hoje, o julgamento do Coritiba foi adia­­do pelo Superior Tribunal de Justi­­ça Desportiva. A alegação é que muitos au­­ditores do Pleno encontram difi­­culdades para chegar ao Rio de Janeiro, sede do tribunal, por causa dos trans­­tornos causados pelas chuvas que atin­­gira­­m a cidade nos últimos dias. A previsão é que a sessão ocorra na próxima quinta-feira.

Pouco importa se um clube tem mais recursos financeiros, maior torcida e tradição: sempre há uma pedra no caminho. E no caso do Coritiba, essa pedra tem nome: Iraty. O jogo de hoje, às 19h30, no Couto Pereira, é mais um daqueles em que, a distância, duvida-se de que o Coxa possa tropeçar. Mas quem conhece o histórico dos en­­contros entre as equipes, sabe que não é bem assim.

Ano passado, após alguns deslizes do "supermandante" Atlé­­ti­­co, o Coxa assumiu a ponta e pôs uma mão na taça. Eis que surgiu o Iraty. Em pleno Couto Pereira, 1 a 0 para o Azulão. "A gente está com aquela coisa na cabeça, que eles tiraram o título. Nem tanto o jogador, mas o torcedor acaba lembrando, um diretor comenta...", assume o vo­­lante Marcos Paulo, uma das novidades hoje. Agora o super é o Coxa. Cuidado com o traiçoeiro Iraty.

Até o técnico Ney Franco pediu os números. Em Curitiba, são 21 jogos, 9 vitórias e 6 derrotas. Um surpreendente equilíbrio. Mas Franco também tem as suas estatísticas. "Eu joguei três vezes contra o Iraty e ganhei as três", lembra. Se história não entra em campo, em­­penho entra. Ele, que já foi "Iraty" um dia, ao dirigir o Ipatinga vencendo o Cruzeiro, no Mineiro de 2005, alerta: "Quando se está em um time menor, a responsabilidade é menor. É fácil motivar os atletas para enfrentar um clube com mais tradição. Com certeza o sonho da maioria dos jogadores do Iraty é jogar em um clube grande como o Coritiba".

Motivação sobra a Rodrigo Heffner, que começa como titular. "Vinhamos sendo criticados naquela posição e se depender de mim vou até comer grama", diz, sorrindo, grato com a oportunidade. Heffner, de tantas idas e vindas, até comentou: "Realmente tivemos um resultado negativo diante deles, mas agora é outro time". Por falar no outro time, ontem, sono pesado para os alviverdes. Nin­­guém quis secar o rival. "Eu tive uma experiencia no ano passado de ficar secando os outros e não fa­­zer o nosso papel", contou Hef­­fner. "A gente tem de se concentrar só no nosso jogo. Vou ver o Cam­­peo­­nato Paulista", brincava Ney Franco.

Ao vivo

Coritiba x Iraty, às 19h30, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes)

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Veja a ficha técnica do jogo Coritiba X Iraty:

Em Curitiba

Coritiba

Édson Bastos; Rodrigo Heffner, Jéci, Lucas Mendes e Triguinho; Leandro Donizete, Marcos Paulo, Rafinha e Renatinho; Marcos Aurélio e Ariel.

Técnico: Ney Franco.

Iraty

Walter (Renato); Airton, Rogério, René e Marquinhos; Silvio, Bruno, Juninho e Ceará (Artur); Tavares e Heydson.

Técnico: Gilberto Pereira.

Estádio: Couto Pereira. Horário: 19h30. Árbitro: Jarbe Cassou. Auxs.: Adair Carlos Mondini e Wilson Aparecido Brito.

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