A equipe
Carpegiani esconde o treino e a escalação
No último treino, o técnico Paulo César Carpegiani só permitiu a entrada da imprensa no fim, quando a maioria dos jogadores já fazia alongamento. Ficou a dúvida de qual será o time titular, mas provavelmente Paulo Baier, Maikon Leite e Wagner Diniz, que foram liberados pelo departamento médico, retornam à equipe.
Como bom discípulos, os jogadores apoiaram o treino secreto. "Hoje em dia, com a tecnologia, todo mundo sempre manda alguém dar uma espiada na equipe do outro e isso dificulta, sim", argumentou Bruno Mineiro, confessando que treinou tanto como centroavante como atacante pelo lado do campo.
A derrota na última rodada foi decisiva para essa conduta do treinador. "A equipe vem de um resultado negativo. Há pouco tempo fazia seis jogos que a gente não perdia. Agora faz dois que não ganhamos. Futebol é assim e este momento é propício para buscarmos uma vitória amanhã [hoje]", afirmou Branquinho.
A falta de mais um lateral-direito no elenco, que tanto atrapalhou no jogo contra o Guarani, fez a diretoria se mexer rapidamente. Elder Granja, reserva no Vasco, está acertando com o Rubro-Negro. (RM)
Depois de perder a invencibilidade de seis jogos na última rodada, quando foi derrotado pelo Guarani, o Atlético busca recuperar o embalo novamente no Brasileiro hoje, às 19h30, na Arena, contra o xará mineiro. Ainda sonhando com uma vaga na Libertadores, o elenco rubro-negro espera não repetir os erros do primeiro turno para se manter na parte de cima da tabela.No turno inicial, foi justamente após a derrota por 3 a 1 para o Atlético Mineiro que o Furacão entrou pela primeira vez na zona do rebaixamento. Após isso foram mais seis rodadas sempre perto ou dentro da área de risco, incluindo a penúltima posição na quinta e na nona rodadas, o que acabou se caracterizando como a pior fase do clube no campeonato.
Alguns atletas, como o zagueiro Rhodolfo, não esquecem aquele confronto no Mineirão e garantem que aprenderam com os erros do começo de Brasileiro. "Estávamos conversando com alguns jogadores sobre esse jogo com o Atlético Mineiro. No primeiro tempo a gente foi bem. Já na segunda etapa entramos meio desligados. Quando acordamos já estava 2 a 0", lembra o defensor.
Consciente da sequência de jogos ruins que vieram após aquela partida, Rhodolfo lembra o que fez falta na época. "Estava faltando ter esse espírito de querer vencer. Jogamos acho que dez rodadas e conseguimos poucos pontos", confirma.
Passadas 19 rodadas daquela partida em Belo Horizonte, todos garantem que a situação agora é diferente. Autor do gol de honra atleticano na ocasião, Bruno Mineiro lembra que o time ainda não tinha um padrão de jogo. "No começo do campeonato, com as contratações chegando, o pessoal ainda estava se encaixando na equipe. Isso dificultou mesmo", assume o atacante.
Um destes recém-contratados na época era o meia Branquinho. O jogador, inclusive, estreou na partida do Mineirão dando o passe para o gol de Bruno Mineiro. O atleta é da mesma opinião do companheiro de equipe, de que tudo mudou. A prova concreta disso é a oitava colocação na atual classificação.
"Naquela época estavam chegando os jogadores para formar um grupo competitivo. Tinha falta de entrosamento, de ritmo de jogo em alguns. Agora o grupo já está mais entrosado e tenho certeza de que as vitórias vão fluir naturalmente", apostou Branquinho, disposto a nunca mais jogar como contra o Guarani. "Eu, particularmente, nunca tinha feito um jogo tão ruim como profissional", confessou, de olho na equipe de Vanderlei Luxemburgo, hoje quem frequenta a zona de rebaixamento.
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