| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, deixou duas mensagens bem explícitas durante a passagem por Curitiba nesta semana: 1) Vai fazer o possível para ajudar (?!) Beto Richa (PSDB) na eleição ao governo do estado, especialmente se o embate for contra Alvaro Dias (PDT) – presidente da CPI do futebol (em 2001) e maior desafeto do cartola entre os políticos; 2) O prefeito curitibano é o interlocutor oficial para o evento em Curitiba – e não o vice-governador Orlando Pessutti (PMDB).

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Roda viva

Parte da diretoria do Atlético põe na conta de Mário Celso Petraglia o imbróglio sobre o financiamento do BNDES para concluir a Arena. Há dois anos, o ex-dirigente assumiu – supostamente sem consultar os demais conselheiros – que a obra seria bancada unicamente pelo clube. Agora, ele prega o uso de dinheiro público no estádio.

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Sem formalidade

Ao todo, são 71 atos oficiais da Federação Paranaense de Futebol (FPF) neste ano. Mais de seis manifestações públicas por mês. Porém até agora a entidade ainda não homologou a classificação final do Estadual 2009. Com isso, para efeitos de publicidade e atos jurídicos, não há campeão no regional.

Silêncio

A FPF age com cautela quando o assunto é Copa e Atlético. Grande exemplo disso foi o anúncio da fase de preparação da seleção no CT do Caju. A entidade até agora não se manifestou sobre o tema – nem sequer para jogar confete.

Poucos decidem

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A eleição paranista de quarta-fei­­ra deve ser decidida com no máximo 300 votos. Quem alcançar a inexpressiva votação, será facilmente eleito presidente do clube para o próximo biênio. Ape­­nas sócios em dia podem participar do pleito.

Goleada

Aquilino Romani acha que pode ganhar a disputa com uma proporção de dez votos contra um de José Alves de Machado. O colégio eleitoral paranista tem cerca de 7 mil votantes, mas historicamente não chega a mil o número de presentes.

Agora vai?

Na quinta-feira, antes do arbitral financeiro do Paranaense-2010, a Futpar (associação dos clubes do estado) tentará a última jogada contra o supermando. Será apresentada uma nova proposta de arbitral e levada ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

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Superlambança

Com a força da decisão em conjunto, a Futpar deve propor uma revisão do regulamento. Vai nortear o pedido em algo simples: a FPF redigiu de forma equivocada as normas do Paranaense.

Por partes

Nem mesmo o fato de a FPF ter de entregar a tabela do Estadual com 60 dias de antecedência (no dia 16/11) atrapalharia a mudança. Para corrigir a lambança, a entidade poderia divulgar apenas os jogos da primeira fase. A etapa final, com o impasse do supermando, ficaria para depois da decisão no STJD.

A frase

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"A situação atual do executado (Londrina) é caótica. O descaso, a omissão e a irresponsabilidade administrativa dos dirigentes do clube vêm sendo demonstrados historicamente." Reginaldo Melhado, juiz da 6.ª Vara do Trabalho, em despacho suspendendo as eleições no clube.

Medo

O Rio Branco promete vir com tudo no Paranaense. Para o presidente João Carlos Frumento, o time promete incomodar com seus "homens-bomba" do Iraque. A parceria que o clube assinou com o ex-jogador Bismarck promete trazer do Oriente Médio alguns reforços para o Estadual.

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100 anos

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O jornalista Gilson de Paula lança amanhã, às 19 horas, na Biblioteca Pública do Paraná, o documentário Coração Verde e Branco – o filme. Uma apresentação especial será feita aos torcedores que comparecerem. O material, com 71 minutos, será colocado à venda nas bancas de revista da capital.

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A sombra de Marta

O duelo entre Novo Mundo e Santos, pela Copa do Brasil de futebol feminino, quinta-feira, às 20h30, no Couto Pereira, será especial para Marina Aggio. A zagueira de 28 anos deve ter a missão de cuidar da meia Marta – grande atração do jogo. "Ninguém conseguiu até hoje marcá-la, não vai ser eu (risos)", brinca a jogadora do time curitibano. Estudante do 5º período de Educação Física, professora em escolinhas de futebol e árbitra nas horas vagas, a capitã do Novo Mundo conhece bem a rival. "Joguei de 2003 a 2007 na Suécia, na mesma divisão que a Marta jogava. Nos enfrentávamos umas duas vezes por ano", lembra. "Devido à presença dela, espero que essa partida faça acontecer algo pelo futebol feminino no Paraná", fecha.

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Entrevista

Edílson Thiele, chefe do Departamento Médico do Atlético.

Qual foi o peso do Centro de Reabilitação do Atleta Profissional (Cecap) para a escolha da CBF por uma preparação no CT do Caju?

Muito difícil de responder isso... O (José Luís) Runco, médico da seleção brasileira, é muito meu amigo e veio na inauguração (em março) do Cecap. Ele gostou muito de tudo e deve ter tido alguma influência, pois todos os jogadores vão fazer exames na nossa estrutura.

Os jogadores chegam basicamente para testes físicos e médicos, pois estarão vindo de uma extenuante temporada na Europa...

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Sim, sim... Eu posso assegurar que a seleção vai ter todos os aparatos necessários para se prepararem bem, tanto com exame isocinético (joelho), quanto fisiológico.

É possível então dizer que a estrutura médica foi decisiva?

Eu andei pelo CT com o Dunga e o Jorginho e eles gostaram muito de tudo. Mas não falaram nada para mim nesse sentido. Como eu disse, tudo vai ficar na mão para eles. Vão fazer absolutamente tudo sem sair do CT. Eu costumo dizer que o Cecap é um belo coadjuvante. O protagonista é o conjunto do centro de treinamento.

A estrutura trouxe retorno financeiro para o Atlético?

Não sei quanto foi investido, mas sei quanto não foi gasto. Já realizamos 18 cirurgias, que podem chegar a R$ 10 mil, sem ônus algum para o clube. Foram 86 exames de ressonância magnética sem gastos. Na praça, cada um sai por R$ 600. Além disso, os jogadores readquiriram a confiança no departamento médico. A seleção estará bem servida.

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Top 5

O fim da participação da Toyota na Fórmula 1 deixou, pelo menos por enquanto, a pé um promissor piloto, Kamuy Kobayashi. Substituto de Timo Glock, ele tornou-se a sensação das duas últimas provas da temporada e candidato a melhor o mau retrospecto do seu país na categoria, como mostra este ranking:

5 Kazuki Nakajima(foto 2)

Titular da Williams nas duas últimas temporadas, conciliou tempos avassaladores às sextas-feiras, classificações medianas aos sábados e acidentes aos domingos. Na sua estreia (GP Brasil de 2007), por exemplo, provocou um acidente nos boxes, em que atropelou dois mecânicos.

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4 Ukyo Katayama

Sua falta de habilidade, que sempre o mandava para a grama, rendeu o apelido de "Catagrama". Na largada do GP de Portugal, em 1995, sofreu um acidente assustador, em que seu carro, atingido pelo de Luca Badoer, voou, bateu no muro e voltou para a pista quase todo destruído.

3 Takuma Sato

Veloz, teve seus bons resultados ofuscados pela capacidade incrível de provocar acidentes – especialmente com companheiros de equipe. Em 2005, levou uma dura de Michael Schumacher após a acertar a traseira da Ferrari do alemão, no GP da Bélgica.

2 Satoru Nakajima

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Atingiu o status de herói nacional ao tornar-se o primeiro japonês na F-1. Em 1990, tirou a primeira vitória de Ayrton Senna no GP do Brasil, ao provocar um acidente com o brasileiro no Bico de Pato, em Interlagos.

1 Aguri Suzuki

Sucessor de Satoru Nakajima, teve resultados até bons para os péssimos carros que dirigiu nos anos 90. Voltou ao circo nesta década, como chefe de equipe própria, a Super Aguri.