Morre dirigente do bi em 82-83
Morreu ontem, aos 59 anos, vítima de enfarte, João de Oliveira Franco Neto, ex-dirigente do Atlético. O empresário e advogado foi o comandante do futebol rubro-negro na gestão do presidente Onaireves Moura, de 1982 a 83. No período, a equipe quebrou o jejum de 12 anos sem títulos estaduais ao levantar a taça em 82, sagrando-se bicampeã no ano seguinte e alcançando o 3º lugar no Brasileiro.
Além dos feitos diretamente relacionados à bola, João também patrocinou o clube, estampando a marca de sua revendedora de automóveis, a Jofran Veículos, na camisa do Furacão. "Ele foi sempre um bom companheiro. Um sujeito de valor e que ajudou muito o Atlético", afirma Valmor Zimermann, ex-presidente do Rubro-Negro nos anos 80.
No esporte, também foi diretor da Associação Paranaense de Hipismo e da Confederação Brasileira de Hipismo. O corpo será velado na Capela Vaticano, hoje, a partir das 21 horas. A cremação acontecerá amanhã, às 16 horas. (AP)
Em meio à preocupação com o futuro imediato da equipe profissional (brigando para escapar da Segunda Divisão do Brasileiro em 2009), o Atlético promoveu ontem uma reformulação em suas categorias de base. Descontente com a formação de seus "craques do amanhã", o clube demitiu o coordenador do setor, Didi Duarte, e o técnico da equipe de juniores, Sérgio China.
Para o comando, o Rubro-Negro acertou com o mineiro Ricardo Drubscky, 48 anos, que já trabalhou como coordenador do time principal e da base do Cruzeiro e teve passagens como treinador no Ipatinga, a última delas este ano pelo Nacional. O novo chefe da molecada desembarca no CT do Caju no início de novembro e será o responsável pela escolha dos técnicos dos juniores e juvenis.
"O Atlético passou por um período de mudanças. É um clube grande, com uma estrutura invejável, que poucos têm. Não vou pegar o clube no zero. Terei um trabalho como de corrida de longa distância, com metas e respostas a médio e a longo prazos. Vou aproveitar tudo o que já temos aí", afirmou Drubscky, em entrevista ao site oficial atleticano.
Medidas que partiram do vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, Marcos Malucelli. Em entrevistas recentes, o dirigente já havia externado o seu descontentamento com o setor. "Acredito que revemos e reforçamos o nosso projeto para o futuro", diz ele.
Embora o Furacão não tenha conseguido sequer uma vaga entre as oito melhores equipes do Estadual sub-20 além do sub-23 estar patinando na Copa Paraná , a insatisfação se dava pela formação deficiente de novos valores para o profissional. "É isso o que realmente interessa".
Atualmente, apenas o zagueiro Rhodolfo é titular absoluto do Atlético. Além dele, o volante Chico é outro que tem sido aproveitado constantemente. No mais, jovens que não conseguem se firmar, por diversos motivos entre eles, também a situação ruim na competição.
São os casos dos volantes Renan e Douglas Maia, do meia Gabriel Pimba e do atacante Wallyson (que veio do ABC-RN). E, por fim, ainda há os que "vem e voltam" dos juniores, como o lateral-esquerdo Alex Sandro e o meia Choco.
Outro ponto que mereceu atenção foi as parcerias do Rubro-Negro com clubes reveladores. Não há mais a relação com o Uniclinic e o Porto de Caruaru, ambos do Ceará. E a sociedade com o Clube Atlético Paraná (CAPA) está sendo revista.
Associações que fizeram com que o Atlético se desfizesse de suas equipes menores, como o infantil e o mirim, com a intenção de dispor de um campo maior de garimpagem dos craques do amanhã. Porém, da quantidade não tem aparecido a qualidade desejada.
A única mantida é com o PSTC, de Londrina. De onde, aliás, surgiram os principais jovens destaques da Baixada nos últimos anos, como o volante Kléberson, os meias Jádson e Fernandinho e o atacante Dagoberto.
Novela Danilo
Após não ter se reapresentado na data combinada (última terça-feira), o zagueiro Danilo entrou em contato com o Atlético ontem e pediu para voltar na próxima semana. O motivo alegado pelo atleta foi o fato de sua esposa estar prestes a dar a luz.
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