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Primeiro estádio a ser avaliado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para receber financiamento e se adequar às exigências da Fifa, a Arena da Baixada terá de superar a falta de espaço ao redor para se tornar uma das sedes da Copa de 2014 – caso o Mundial seja confirmado no Brasil.

O estádio rubro-negro sai na frente dos concorrentes por possuir instalações de qualidade próxima à solicitada para um evento deste porte. Internamente peca apenas em detalhes, que poderiam ser resolvidos durante as obras para conclusão do projeto.

Porém, encravada na região central da cidade, em meio a prédios e residências, a Arena tem problemas em pelo menos dois quesitos: falta de áreas de circulação nas imediações e de espaços para estacionamento – para caminhões de tevê, veículos de imprensa e de serviço.

Em seu Manual de Recomendações Técnicas, a Fifa orienta os responsáveis da seguinte maneira: "A solução ideal é situar o estádio em lugar suficientemente amplo para oferecer a possibilidade de áreas espaçosas de circulação ao público, livre de aglomerações". Além disso, cita a importância de áreas destinadas a estacionamentos.

Nada que tire o sono do engenheiro Luiz Volpato, responsável pela construção e pelo projeto de conclusão da Arena – ainda mantido sob sigilo. "Já analisamos todos os pontos. Fizemos estudos sobre isso e, para cada problema apresentado, temos no mínimo duas soluções", garantiu.

No entanto, ele ressalta que a questão não se resume a aspectos técnicos. "O que vai determinar o que será feito serão as tratativas políticas", admitiu. É o caso por exemplo da possibilidade de usar como solução a área da Praça Afonso Botelho, em frente ao portão principal do estádio.

Para Volpato, a Fifa terá de levar em conta que o Brasil não tem condições de construir 12 estádios novos em lugares com amplas áreas de circulação ao redor. "Terá de ser feita uma leitura brasileira. Se não for assim, locais como o Morumbi, por exemplo, também não poderão ser utilizados", argumentou.

Um centro de imprensa – com capacidade para pelo menos 300 pessoas, segundo a Fifa – seria construído na parte nova da Arena. O complemento do projeto também garantiria, no subsolo, as vagas necessárias de estacionamento para convidados vip e carros de serviço. Apenas o local destinado a caminhões de transmissão ficaria numa área externa.

Independentemente da Copa de 2014, o início das obras para conclusão do Caldeirão atleticano, salvo contratempos, está marcado para janeiro do ano que vem.

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