A primeira viagem internacional do curitibano Vinícius "Spartan" Queiroz não será esquecida tão cedo. O lutador, de 27 anos, da academia Chute Boxe, fará hoje, na Inglaterra, seu primeiro combate pelo Ultimate Fighting Championship (UFC), principal campeonato mundial de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês). Apesar de encarar o também estreante peso pesado britânico Rob Broughton, diante de 23 mil pessoas no octógono da O2 Arena, em Londres, nervosismo é a última coisa que passa pela cabeça do "gigante" de 2,02 metros.
"Falo isso e muita gente meio que não leva a sério. Em casa, com amigos e familiares assistindo, me sinto mais pressionado. Quando vou lutar fora, fico mais tranquilo. Estou indo para a guerra. A responsabilidade está com ele. E quando a grade fechar não tem história: somos só nós dois lá dentro", disse, por telefone, à Gazeta do Povo.
No mano a mano a envergadura do brasileiro pode realmente ser o diferencial para um triunfo. Broughton leva vantagem no peso (120 kg a 109 kg), mas é 14 cm mais baixo. Se o "espartano" conseguir apresentar uma defesa de quedas consistente e mantiver o combate em pé, seu rival, especialista na luta de chão e sem tanta agilidade, terá problemas.
"Vou tentar usar a agilidade a meu favor. Não tenho pressa para acabar. Estudo o adversário, sinto a distância para encaixar meus golpes, vejo quais são as fragilidades do oponente. Ele é bastante forte, mas estou bem focado", explicou Queiroz, que venceu, por nocaute, cinco de suas seis lutas oficiais.
"Treinei bastante queda, muay thai, tudo... O MMA é um esporte completo. Você precisa estar preparado para tudo e me preparei muito. Mas meu corpo já está dizendo: chega de treino, que já é hora de lutar."
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