Se os técnicos não surpreenderem, Atlético e Fluminense serão escalados para o jogo de hoje com esquemas bem parecidos. São 4-4-2 com dois zagueiros, dois laterais, dois volantes, dois meias e dois atacantes.
A principal diferença é no ataque. No Rubro-Negro, Guerrón fica aberto na direita, com Bruno Mineiro nas cercanias da área. Cabe ao meia Branquinho avançar pela esquerda. No Flu, o atacante da direita, Rodriguinho, se movimenta mais e frequentemente aparece para finalizar. Washington é a referência na área. Pela esquerda, quem desce é o meia Marquinho, ou, algumas vezes, Conca.
A tendência é de um jogo truncado, até pelo histórico recente na Arena. Sabendo que o forte do time é a defesa, os rubro-negros priorizam a marcação, para tentar roubar a bola e encaixar uma jogada de ataque.
No campo ao lado, o movimento de marcação dos volantes e laterais das duas equipes. Apesar de não ter tanta força ofensiva, o Atlético tem conseguido bons resultados ao adiantar a equipe, começando pelo setor defensivo. Pressionando o adversário, a bola chega mais ao quarteto de frente, que pode encaixar uma jogada de gol ou obter as faltas e escanteios, lances nos quais o time é muito forte.
Coritiba x Paraná
O Paraná entrou para marcar o Coritiba. Se desse, encaixar um contra-ataque para tentar o gol. Durante a maior parte do tempo, só fez a primeira coisa a que se propôs. Com a entrada de Kelvin (foto) no segundo tempo, teve chances de fazer a segunda. Mas, pela postura defensiva quase perfeita, comemorou o 0 a 0 contra um time que dificilmente deixa de fazer gol no Couto Pereira. Ney Franco, técnico alviverde, mostrou que não estava satisfeito ao sacar seus dois alas, Fabinho Capixaba e Triguinho, e deslocar para a função meias ofensivos, Rafinha e Enrico. A estratégia deu certo em outras partidas. Ontem, porém, o treinador paranista Roberto Cavalo contragolpeou muito bem. Ao colocar Kelvin aberto pela esquerda, aproveitando o espaço após a saída de Capixaba, viu o Tricolor criar suas melhores jogadas durante a partida.
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