O técnico Evaristo de Macedo terminará o Brasileiro com seu futuro indefinido. Após o Atlético finalizar a participação na competição, domingo, contra o São Paulo, no Morumbi, ele nem volta para Curitiba. Embarca direto para o Rio de Janeiro, onde aguarda uma ligação telefônica de Mário Celso Petraglia para definir a sua continuidade no Furacão.
"Isso nós vamos resolver por telefone, é mais fácil. E se precisar eu dou um pulinho aqui", afirmou o técnico, que embora tente esconder o que passa pela sua cabeça, deixa escapar que "é bem provável" que permaneça.
Atualmente, o discurso do presidente do Conselho Deliberativo do Furacão mudou. Petraglia afirma que só irá conversar com o treinador após o fim do Nacional. Mas há cerca de um mês, em entrevista à Gazeta do Povo, afirmou que já havia feito o primeiro contato para a manutenção de Evaristo. Há um semana, foi a vez do presidente do Conselho Gestor do clube, João Augusto Fleury da Rocha, dar a dica sobre o interesse na manutenção do comando técnico.
O fato é que o treinador inclusive já fala abertamente sobre como pretende conduzir o Furacão em 2006 e só breca na hora que alguém pergunta: "Mas já está certo?" Aí ele diz "não", relembra o momento que veio. "Fizemos contrato até o fim do ano, pois nunca se sabe o que vai acontecer. Se eu fosse mal, por exemplo, não ia adiantar nada fazer um mais longo", conta.
Mas o planejamento para o ano que vem já está bem adiantado. A pedido da diretoria, o atual comandante já indicou quem dos estão atletas com o contrato no fim devem ficar e quem irá embora. A princípio, o grupo teria 25 jogadores e mais 4 ou 5 vagas abertas para possíveis contratações de última hora. Contudo, Evaristo não descarta a possibilidade de formar dois grupos, como ocorreu no começo deste ano. "Vamos ver como será. Sempre pode acontecer alguma coisa (contratações)", diz.
A segurança velada do técnico em continuar se apóia principalmente na campanha que realizou na reta final do Brasileiro. Em 13 jogos, venceu 9, empatou 1 e perdeu 3. O que equivale a 72% de aproveitamento. Experiente, ele diz que isso não significa nada. "Em 96 classifiquei o Atlético com três rodadas de antecedência e depois só fomos desclassificados por uma roubalheira. Mesmo assim não continuei", lembra.
Dessa vez fontes no CT do Caju afirmam que será difícil deixar o "velhinho" ir embora.
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