• Carregando...
René Simões lamenta a falta de tempo do time para treinar, já que está envolvido em duas competições ao mesmo tempo: mesmo assim, diz que o elenco “se descobriu” | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
René Simões lamenta a falta de tempo do time para treinar, já que está envolvido em duas competições ao mesmo tempo: mesmo assim, diz que o elenco “se descobriu”| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Marcelinho terá função de Messi

Marcelinho Paraíba volta ao ataque. O novo posicionamento do atleta, que será visto contra o Goiás, foi comparado por René à função exercida por Messi no Barcelona. A mudança foi tomada porque o capitão, mesmo marcando gols, estaria muito longe da área.

"Temos de soltar um pouco mais o Marcelinho. Não vai ser um atacante enfiado, mas me preocupou vê-lo, contra a Ponte Preta, marcando um atleta deles na nossa linha de fundo. A ideia é deixar ele mais livre para criar", disse.

Ontem, o Coxa anunciou a contratação do paraguaio German Segovia (21 anos), do Olímpia. Ele se destacou nas seleção de base do Paraguai. Indicação de René. (MR)

Reação é a meta goiana

Goiânia - Após a derrota para o líder Inter no último jogo, o Goiás tenta reagir no Couto Pereira. O Alviverde ainda não venceu, somando dois pontos pelos empates que teve nas rodadas iniciais. Assim, já ronda a zona de rebaixamento. "Está claro para todos que vamos reagir", falou, calmamente, o técnico Hélio dos Anjos.

Hoje, a novidade é a volta do zagueiro Leandro Euzébio, que cumpriu suspensão; sai João Paulo. "Melhor para todos se o ataque marcar e a zaga não tomar gols", cutucou o atacante Iarley.

Agência Estado

Coritiba 100 anos

Faltam 135 dias - 30 de maio

Warde (Waldemar Granato). Estreou no Coritiba em 1938. Médio-esquerdo muito forte fisicamente e excelente na marcação, foi campeão paranaense em 1939, 1941 e 1942.

Saul (Saul Gonçalves). Ponteiro-esquerdo oriundo do Savoia-PR, estreou no Coritiba em 1938. Por dois anos, formou com o meia Cecílio uma dupla canhota conhecida como Pingue-Pongue. Na década de 1960, seu filho Édson também foi atleta do clube.

Batista (João Batista de Freitas). Ponteiro-direito parnanguara, estreou no Coritiba em 1939. Jogou no clube até 1943, quando teve a perna quebrada pelo meia corintiano Dino. Meses depois, transferiu-se para o Vasco.

Você conhece parentes dos atletas acima? Contate os pesquisadores do Coritiba pelo e-mail helenicos@historiadocoritiba.com.br ou telefone (41) 9957-8672. Qualquer informação será muito bem vinda!

  • Confira a saga de René Simões no Coritiba

Desde que retornou ao Alto da Glória, René Simões convive com uma difícil rotina: encarar, continuamente, jogos decisivos. A volta do técnico que devolveu o Coritiba à Série A, em 2007, ocorreu no dia 24 de abril. De lá para cá se passaram 37 dias e 10 partidas, nas quais, na grande maioria, a equipe sempre esteve com a corda no pescoço. Hoje, contra o Goiás, no Couto Pereira, às 18h30, não será diferente.

"Estamos fazendo quase um jogo a cada três dias. Além disso, temos as viagens. Fomos duas vezes a São Paulo, Campinas, Maceió, Florianópolis e agora o Rio Grande do Sul. O desgaste é muito grande, mas a posição na tabela nos obriga a ir com o máximo", afirma o treinador.

René Simões chegou na reta final do Paranaense e logo dirigiu a equipe no Atletiba (venceu por 4 a 2, na Arena). Entre as partidas decisivas do Estadual, foi avançando na Copa do Brasil. No Brasileirão, pela falta de bons resultados, cada partida ganhou uma importância maior do que o normal no início da competição. Afinal, depois de quatro rodadas, o clube permanece na rabeira: é o penúltimo colocado.

"Contra o Goiás a gente tem de procurar manter o espírito do último jogo. Sabemos que às vezes a torcida está pensando na partida de volta da Copa do Brasil, contra o Inter, mas não podemos deixar as coisas se acumularem para o final no Brasileirão", analisa Pedro Ken.

Por equanto, o desempenho de René conta com quatro vitórias, três empates e três derrotas. Sob seu comando, o time marcou 20 gols e sofreu 15. Contudo, o comandante prefere ignorar os números. Afirma que apenas nas últimas duas partidas a equipe despertou.

"Após os dois últimos jogos, cada um, dentro de si, se descobriu. O time se descobriu e isso é muito importante. Mas tem de manter esse nível", afirma o treinador que, se tivesse mais tempo, imagina que tudo poderia ser melhor. "Para o pouco espaço, o que sinto mais falta é o treinamento. Você chega, viaja, joga, e só tem tempo de conversar com os jogadores. E aí vou contradizer a todos que acham que a conversa é que resolve, eu acho que o que resolve é treinamento. Isso não é reclamação, é só constatação."

Ontem o técnico estava satisfeito. Foi um dos raros dias em que o elenco do Coritiba conseguiu treinar. As atenções ficaram na defesa e no ataque. René tentou dar um pouco de entrosamento a quem irá entrar. Nas palavras do comandante, ninguém será poupado, mas alguns jogadores vão ser preservados. No caso, Hugo, com uma luxação no ombro, Rodrigo Mancha, com tendinite no joelho, e Marcos Aurélio, com dores na coxa. Entram Cleiton, Jaílton e Bruno Batata – Ariel volta para o banco de reservas.

Ao vivo

Coritiba x Goiás, às 18h30, no Premiere FC e no tempo real aqui na Gazeta do Povo Online.

* * * * * *

Em Curitiba

Coritiba

Vanderlei; Cleiton (Démerson), Pereira e Felipe; Márcio Gabriel, Pedro Ken (Leandro Donizete); Jaílton, Carlinhos Paraíba e Vicente; Marcelinho Paraíba e Bruno Batata

Técnico: René Simões

Goiás

Harlei; Rafael Toloi, Ernando, Leandro Euzébio e Júlio César; Fábio Bahia, Amaral, Ramalho e Felipe Menezes; Iarley e Felipe

Técnico: Hélio dos Anjos

Estádio: Couto Pereira. Horário: 18h30. Árbitro: Pablo dos Santos Alves (RJ). Auxs.: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Dibert Pedrosa Moises (RJ-Fifa)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]