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Marcelo Oliveira coleciona desfalques para o jogo de amanhã contra o Timãozinho | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Marcelo Oliveira coleciona desfalques para o jogo de amanhã contra o Timãozinho| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Alviverdes

Desfalques

Marcelo Oliveira terá sete desfalques para a partida de amanhã, contra o Corinthians-PR, no Couto Pereira. O atacante Marcos Aurélio, o zagueiro Jéci, os laterais Eltinho e Maranhão e o meia Tcheco ainda não apresentam condição física ideal para entrar em campo.

Efeito suspensivo

O meia Rafinha também está fora. O TJD aceitou apenas parcialmente o pedido feito pelo Coritiba. Ou seja, a revogação temporária da pena não tem efeito imediato. Assim, o jogador, expulso contra o Arapongas, poderá entrar em campo apenas na próxima rodada, contra o Roma. O zagueiro Emerson, suspenso pelo terceiro amarelo, é outro desfalque.

Roberto

Representantes do FC Tokyo se reuniram ontem com dirigentes do Alviverde no Alto da Glória. Em pauta uma possível permanência do atacante Roberto, que treina no Coritiba há pouco mais de duas semanas por causa do terremoto no Japão. O time nipônico, no entanto, quer que o atleta se reapresente nas próximas semanas. O Coxa nega o interesse em Roberto. A janela para transferências internacionais fechou ontem.

Não à toa a palavra família é recorrente nos discursos dos atletas do Coritiba nas entrevistas coletivas. O laço de união entre os jogadores, iniciado após a dura realidade da queda para a Série B no ano retrasado, se fortaleceu em 2011 – e se tornou o grande trunfo da campanha impecável na temporada.

A relação que extrapola a amizade é escancarada pelo clima amistoso e descontraído do elenco. Não há ciúmes entre a base formada pelo ex-técnico Ney Franco e os novos membros da família. Os sete reforços para a temporada foram adotados tão rapidamente que mal tiveram tempo para encontrar problemas de adaptação.

"Quem chega, já pega o grupo pronto", disse o zagueiro Cleiton, que vai para seu terceiro ano no Alto da Glória. "Pela nossa união sabemos que quando acaba o direito de um, começa o respeito para com o outro. Isso acontece, e por isso não temos problemas ex­­tracampo e as coisas estão acontecendo desta forma [primeiro turno conquistado e o segundo muito próximo]", completou o defensor, que atuou em apenas cinco das 22 partidas da equipe e mesmo assim não reclama.

O próprio "paizão" Marcelo Oliveira, adotado no começo do ano, destaca a atenção e a valorização equilibrada como chave para manter o bom ambiente. Sem isso, não há como manter o elenco realmente "fechado" ou manter a equipe focada e unida em busca dos mesmo objetivos.

"Temos de dar confiança de forma igual, não só aos que estão jogando, mas àqueles que não estão nem no banco. Certamente vamos precisar deles na temporada", explicou o comandante, que já colocou em campo 30 atletas em 2011. "O Marcelo conseguiu conquistar cada jogador. Quando um pai sabe administrar, cuidar bem, as coisas começam a acontecer", atestou Cleiton.

O meia Éverton Ribeiro, mais novo integrante da família coxa-branca, concorda. Para o jogador, que será titular contra o Corin­­thians-PR amanhã, não há espaço para vaidade.

"O grupo tem os mais experientes, como o Tcheco, Pereira, Marcos Aurélio, mas eles não tentam ser diferentes por isso. Eles ajudam a todos", afirmou. "É uma grande família mesmo, todos em busca de ser campeões e fazer o melhor para o Coritiba", concluiu.

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