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Berço do tênis, Wimbledon receberá, a partir de amanhã, a etapa inglesa do Grand Slam, desta vez, com ares olímpicos. Isso porque duas semanas após a final, o All England Clube volta a receber os principais tenistas do mundo, como um dos palcos nos Jogos Olímpicos de Londres, a partir de 28 de julho.

O tradicional torneio será uma espécie de prévia de uma disputa pelo ouro olímpico em altíssimo nível. E os tenistas do primeiro escalão mundial competem com foco nos terceiros Jogos que a ca­­pital inglesa abriga.

"Jogar em Wimbledon nos Jogos é uma oportunidade que acontece uma vez na vida. [Tênis] não é sempre rankings e dinheiro. O importante é mostrarmos que amamos o espírito olímpico e o sonho de representar nossos países", resumiu o suíço Roger Federer, em entrevista à BBC.

Apesar de não vencer um Grand Slam desde janeiro de 2010 (Aberto da Austrália), Fe­­derer segue na tríade de elite do tênis mundial que lidera as apostas de favorito aos títulos na grama britânica, ao lado de Novak Djo­­kovic e Rafael Nadal. Ele estreia contra o espanhol Albert Ramos.

Na conta olímpica, Fede­­rer, número 3 do mundo, é o que mais carece de um bom desempenho nos Jogos: o ouro olímpico é o único feito que ainda não conquistou. Conhece as quadras do All England Club como poucos, onde venceu seis vezes (de 2003 a 2007 e 2009).

Mas vai para sua quarta Olimpíada – com apenas um relativo sucesso. Em 2000 (Sydney), foi quarto colocado; em Atenas, caiu na segunda rodada; e, em Pequim (2008), perdeu nas quartas e foi ouro nas duplas.

Já Djokovic – que carregará a bandeira da Sérvia na cerimônia de abertura dos Jogos, dia 27/7 – entra na disputa do Grand Slam pela liderança do ranking justamente nas quadras onde se tornou o top. O primeiro jogo contra o espanhol Juan Carlos Ferrero (38.º lugar).

Bronze em Pequim, ele abriu mão de defender seu país na Copa Davis deste ano para tentar o ouro nos Jogos, em que os pontos são secundários (o campeão ganhará 800, bem menos que os 2.000 do Grand Slam).

A China viu Nadal abocanhar o ouro em sua segunda participação nos Jogos. O espanhol, aliás, chega a Wim­­bledon em um bom momento: embalado, duas sema­­nas após bater Djocko na final de Roland Garros, além de também ganhar a honra de ser o porta-bandeiras do seu país na Olimpíada.

Na estreia, Rafa enfrenta o único brasileiro na competição, Thomas Belluci, nú­­mero 78, que corre o ris­­­­co de ficar de fora dos Jogos Olímpicos.

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