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A torcida do Paraná pode ter certeza do esquema tático que verá o time utilizar até o fim do Estadual. O 3–6–1 com somente Leonardo no ataque tem agradado ao técnico Luiz Carlos Barbieri e será mantido. Mesmo que em algumas partidas a equipe só cresça de produção depois de mais um avante (geralmente Jeffe) entrar, o treinador não admite nenhuma mudança.

Contra o Toledo no domingo passado, a sonolenta primeira etapa foi superada apenas com a formação mais ofensiva após o intervalo. A mesma receita já rendeu uma virada no placar contra o Paranavaí há dez dias.

Porém, na única partida em que o 4–4–2 foi escolhido desde o início – empate por 1 a 1 contra o União Bandeirante no primeiro turno – a defesa não se acertou. Zagueiros e alas não se entendiam na marcação e por pouco o Tricolor não saiu derrotado.

"Não há como mudar o que está dando certo. Vocês (jornalistas) dizem que é 3–6–1, mas eu acho que é 3–4–3. O Marcelinho e o Maicosuel chegam toda hora ao ataque. Durante o jogo posso fazer mudança no sistema quando é necessário", comentou Barbieri.

O técnico também usa exemplo vindo de outro clube para justificar a sua escolha. "É só ver como o Santos está jogando no Campeonato Paulista. Igual a gente", defendeu-se (na Vila Belmiro, Vanderlei Luxemburbo tem escalado somente Geílson no ataque).

Apesar de nenhum jogador querer abertamente discordar do esquema tático implantado por Barbieri, os responsáveis pela marcação de gols da equipe (meias armadores e atacantes) admitem que para eles o ideal seria mais gente na frente.

"Não sou bobo de dizer que para quem joga na frente é fácil nesse sistema. Com um a mais criamos mais chances porque há mais opções. Porém a equipe fica mais exposta", disse o meia Marcelinho, que mesmo expondo sua opinião não torce para nenhuma mudança tática. "Eu torço é para continuar no time."

O centroavante Leonardo não quer nem saber qual é o esquema. Para ele, o treinamento evita que mesmo no 3–6–1 o camisa 9 fique isolado. "Tanto faz 3–5–2, 4–4–2 ou 3–6–1, como nós estamos trabalhando bastante em uma determinada formação conseguimos acertar para que eu não fique só", afirmou.

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