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A esquiadora polonesa Kornelia Marek que deu positivo para EPO em teste antidoping realizado durante a Olimpíada de Inverno de Vancouver disse nesta quarta-feira que ela e seu médico são culpados, mas negou que tenha consumido substâncias proibidas conscientemente.

Marek foi questionada nesta quarta-feira por uma comissão disciplinar da Associação Polonesa de Esqui, que não aceitou as suas explicações. Aos repórteres, a atleta disse não saber quais substâncias estavam presentes na injeção dada pelo fisioterapeuta Vitali Trypolski em Vancouver para acelerar a sua recuperação.

Ela admitiu, porém, que a culpa pela presença de uma substância proibida no teste antidoping é dela e de Trypolski. "Eu me sinto culpada porque EPO foi encontrada em minhas amostras. Eu me sinto culpada porque eu concordei em tomar essas injeções. Nós ambos somos culpados, não só ele", disse.

Marek foi flagrada no exame realizado no dia 25 de fevereiro, após ficar em sexto lugar na final da prova de 20 quilômetros do esqui cross-country. O Comitê Olímpico Internacional (COI) está investigando o caso e pode anular os resultados da atleta e suspendê-la. "Vou respeitar qualquer sanção que o COI decidir e então eu vou voltar para o esporte, pois é o que eu amo fazer".

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