Jérôme Valcke buscou defender a Fifa contra os protestos| Foto: EFE

Em meio a questionamentos por parte da população brasileira sobre os benefícios da Copa do Mundo, a Fifa lançou uma ofensiva para abafar as críticas e reverter a crise que afeta a imagem da instituição. "Estamos fazendo muitos boas coisas para o Brasil", declarou Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade.

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O cartola francês se contradisse ao explicar a natureza financeira da Fifa. Primeiro, indicou que a entidade era uma "empresa" e que está lucrando com a Copa. Mas emendou apontando que esse dinheiro é usado para bancar os outros eventos da Fifa pelo mundo. "Somos uma entidade não-lucrativa", declarou.

Valcke confirmou que a receita da Copa de 2014 deve chegar a US$ 4 bilhões e que será gasto US$ 1,5 bilhão na organização. O restante será distribuído para "desenvolver o futebol" e pagar as demais competições.

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"Não estamos ganhando dinheiro para circular em grandes Mercedes. Temos a responsabilidade de desenvolver o futebol", disse. "Somos uma das organizações esportivas mais transparentes do mundo", completou.

Valcke ainda insistiu que a Copa das Confederações está indo "muito bem". Mas evitou dar uma nota para a organização. Segundo ele, a competição vai até o final e não existe plano B nem mesmo para a Copa do Mundo de 2014.