
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Clássico Arapuca tem o melhor público da rodada
O empate por 1 a 1 no clássico Arapuca, entre Arapongas e Roma Apucarana, teve o maior público da rodada, com 4.823 pagantes. "Achávamos que o Atlético teria o estádio mais cheio, mas, como jogaram fora, tivemos o fator clássico a nosso favor", vibra o gerente do Arapongas, Ernesto Silveira. Metade desses ingressos era para mulheres, crianças e funcionários do setor moveleiro, em uma parceria do clube com as empresas da cidade custava R$ 15. "Também criamos um kit para os 11 jogos em casa, a R$ 229. Até domingo, tínhamos vendido uns 220 kits", contabiliza Silveira. (AB)
Custo da estreia nômade extrapolou previsão atleticana
Ainda sem situação definida para as próximas dez partidas em que será mandante no Estadual sem contar uma eventual final , o Atlético desembolsou para jogar no Germano Krüger bem mais do que oferecera ao Paraná, para jogar na Vila Capanema. E bem menos do que o Coritiba projetava cobrar pelo aluguel do Couto Pereira.
Segundo o borderô da partida contra o Londrina, o Furacão pagou ao Operário R$ 25 mil, valor sete vezes maior que os 10% da renda de bilheteria da partida (que foi de R$ 32.980), porcentagem que havia sido oferecida ao Tricolor para o time jogar em Curitiba.
A proporção também era a esperada pelo presidente do Operário, clube proprietário do estádio em Ponta Grossa, Roberto Yurk, quando a Federação Paranaense o consultou sobre a possibilidade de liberar o local para o Atlético.
Ainda em dezembro de 2011, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, afirmou que cobraria R$ 250 mil por partida de times que quisessem jogar no Alto da Glória, dez vezes mais do que foi pago pelo Rubro-Negro ao Fantasma. (AB)
O Paranaense 2012 começou com mais gols, mas com menos torcedores do que o início da competição na temporada passada. E a verba arrecadada pelos clubes também foi menor, com dois dos seis mandantes fechando o caixa da partida de estreia no vermelho justamente a dupla que soube apenas às vésperas da largada do Estadual onde mandaria seus jogos. A Arena do Atlético e o Waldemiro Wagner do Paranavaí não tinham condições de receber as partidas contra Londrina e Operário, respectivamente.
Obrigado a jogar longe de seu território, o Rubro-Negro amargou R$ 17,5 mil de prejuízo. A transferência do confronto para Ponta Grossa foi definida apenas na quinta-feira, depois de não entrar em acordo com Coritiba e Paraná para utilizar por empréstimo as casas dos coirmãos.
A vitória por 2 a 0 sobre o Tubarão foi acompanhada por apenas 1.736 torcedores pagantes, público quase seis vezes menor do que na estreia do Furacão no Paranaense 2011 jogando na Arena, 9.985 torcedores assistiram à derrota por 2 a 1 para o Arapongas.
Já o Paranavaí teve, no Estádio Bom Jesus da Lapa, em Apucarana, o menor público da rodada: 123 pagantes, para uma renda de R$ 2,2 mil. Com os custos para mandar o jogo, o salto no rombo no caixa foi de R$ 7,7 mil. "Tinha mais torcedores do Operário do que nossos. Ainda bem que para o próximo jogo em casa [contra o Coritiba, pela 4.ª rodada] já estamos com nosso estádio liberado", diz o diretor do Paranavaí, Lourival Furquim. "Fora os custos com a partida, tivemos mais uns R$ 5 mil de gastos com a viagem do time. Mas, comparado ao prejuízo que temos na competição inteira, o prejuízo [no jogo mandado fora de casa] foi pequeno", completa.
Sem estádio definido para os próximos compromissos como mandante, o Atlético sofre com a perda de sócios-torcedores. O presidente do Conselho Administra-tivo do clube, Mario Celso Petraglia citou na semana passada uma queda de 22 mil (de 2011) para 18 mil.
Ontem, via Facebook, meio que tem utilizado para se manifestar, o mandatário rubro-negro pediu o apoio de quem garante uma renda fixa para o clube: "O CAP precisa de seus sócios-torcedores, não nos abandonem, acreditamos que aumentaremos o número atual para compensar os prejuízos que teremos neste ano de renúncia e para assegurarem seus lugares quando da volta para a nova ArenaCOPA em 2013, onde teremos 35.000 lugares a venda!".
Mas não foi só a transferência de estádios que reduziu à metade a média de público da largada do Estadual. Dos outros quatro jogos da rodada, três não chegaram a mil pagantes. A vitória do Corinthians-PR por 4 a 1 sobre o Rio Branco, por exemplo, foi vista por 272 torcedores e rendeu somente R$ 1,1 mil.
Com menos gente nas arquibancadas, a média da renda líquida das seis partidas do primeiro fim de semana com bola rolando no estado rendeu menos da metade (2,5 vezes menos) do que no Paranaense 2011.
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