Se não conseguiu definir o campeão, a penúltima etapa da Fórmula Truck, disputada ontem no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, valeu para afunilar e muito a briga pelo título da temporada. De ponta a ponta, Roberval Andrade venceu e agora está a 17 pontos do líder Felipe Giaffone (161), que terminou a prova logo atrás, na segunda colocação. Os dois são os únicos que ainda podem comemorar no desfecho do campeonato, em Brasília, no próximo dia 5 de dezembro.
O paranaense Leandro Totti chegou em terceiro, seguido pelo conterrâneo Wellington Cirino, que saiu da disputa para conquistar o penta. Valdir Benavides, também nascido no Paraná, abandonou com problemas no caminhão, não pontuou e também está fora, assim como Geraldo Piquet, que corria por fora pela taça.
"Foi a corrida mais difícil do ano. Estive no limite", disse Andrade, ainda no pódio, ao som do hino do Sport Club Corinthians Paulista, seu patrocinador.
O piloto, que vai deixar a equipe Scania no fim do ano, comemorou o fato de chegar à última prova da temporada como forte concorrente, apesar da inconstância apresentada por seu caminhão no campeonato. "Tive cinco quebras e cheguei a liderar oito das nove etapas [até aqui]. Isso [estar na briga] me motiva mais ainda", declarou, citando 2007, quando disputou o título na última prova, também na capital federal, contra o mesmo adversário. "Naquela vez o Giaffone ganhou. Agora, espero levar", brincou.
Ao contrário do rival, Giaffone, que dirige pela equipe Volkswagen, teve uma corrida mais movimentada. Logo na largada, perdeu a segunda colocação para Totti. Só foi recuperá-la depois de muita insistência na 23ª volta. Quando faltavam menos de sete minutos para o término, esboçou uma perseguição à Andrade, mas por causa de um problema no câmbio, errou e se distanciou.
"Coloquei tudo o que tinha na mesa. O Roberval não segurou. Acelerou e mereceu a vitória. A decisão sempre vai para Brasília, infelizmente. E lá o bicho vai pegar", garantiu o piloto, que precisa apenas de um segundo lugar para sagrar-se tricampeão da categoria.
Fora da disputa, o veteraníssimo Pedro Muffato, 70 anos, proporcionou um dos momentos que mais levantou a torcida. Com problemas no carro, levantou muita fumaça na reta principal. Seguiu até o "S", mas quando o carro de apoio se aproximava para apagar as chamas, acelerou até outro ponto do circuito, em busca de um local menos perigoso para estacionar.
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