País que mais vezes sediou Jogos Olímpicos, os Estados Unidos não irão participar do processo de escolha para a Olimpíada de 2020. O porta-voz do Comitê Olímpico Norte-Americano (USOC, na sigla em inglês), Patrick Sandusky, anunciou nesta segunda-feira (22), por meio do seu Twitter, que os Estados Unidos não apresentarão candidatura desta vez, se preparando para tentar receber os Jogos de Inverno em 2022 e os de Verão em 2024.
Três cidades norte-americanas desejavam ser oficializadas como candidatas oficias do país junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI): Chicago, Nova York e Dallas. De acordo com Sundsky, elas já foram avisadas que o USOC não apresentará nenhum pleito.
Depois de sediar as Olimpíadas de 1984 (Los Angeles) e 1996 (Atlanta), os EUA se afastaram dos três pleitos seguintes, já prevendo derrotas, e voltaram certos que Nova York seria escolhida sede dos Jogos de 2012. Mas a maior cidade norte-americana nem teve chances contra Londres. Para não perder a edição de 2016, Obama foi o primeiro presidente dos EUA a ir a um congresso do COI, mas Chicago foi eliminada já na primeira rodada no processo que escolheu o Rio.
Prevendo dificuldades, o USOC optou por ganhar tempo. Quer se reaproximar do COI e estruturar melhor o projeto da cidade escolhida para representar o país no próximo processo de escolha olímpica, para os Jogos de Inverno de 2022, que Denver e Reno desejam receber. Depois, ter uma candidatura vencedora para 2024.
Como a última Olimpíada realizada nos EUA foi em 2002 (de Inverno, em Salt Lake), o país ficará no mínimo 20 anos sem receber uma edição dos Jogos, algo que só aconteceu entre 1960 e 1980 desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Com a ausência dos EUA, aparecem como favoritas visando 2020 as cidades de Roma, Madri, Tóquio e Istambul. Cairo, Casablanca, Nova Délhi, Doha, Berlim, Lisboa, Brisbane e Guadalajara também já demonstraram interesse em receber a Olimpíada de daqui a nove anos. Elas têm até 1.º de setembro para oficializarem suas candidaturas.
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