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Evandro Rogério Roman (esq.) oficializou sua participação no pleito da FPF como vice de Hélio Cury (dir.), que busca a reeleição | Ciciro Back/Tribuna
Evandro Rogério Roman (esq.) oficializou sua participação no pleito da FPF como vice de Hélio Cury (dir.), que busca a reeleição| Foto: Ciciro Back/Tribuna

A eleição na Federação Paranaense de Futebol (FPF) detonou uma guerra nos bastidores por apoio político. Após assistir a articulação de Atlético, Coritiba e Paraná que lançaram Ricardo Gomyde como candidato de oposição à presidência, Hélio Cury, o atual presidente, contra-atacou.

Cury apresentou na segunda-feira (9), Evandro Rogério Roman, ex-árbitro, ex-secretário estadual de Esportes e deputado federal eleito pelo PSD-PR, como um dos oito vice-presidentes da chapa que luta para permanecer no poder. O pleito ainda não está marcado, porém deve ocorrer entre março e abril.

"Nós temos um lado e foi assumido, que é o da transparência. Na federação não existe mais desorganização e o jeitinho brasileiro de ajeitar as coisas", discursou Roman, no encontro que oficializou o acerto, realizado na sede da FPF, em Curitiba.

"O Evandro vem para somar na busca de recursos, pois o esporte sempre foi seu carro-chefe", disse Cury, sobre o que espera da atuação do agora parceiro de chapa na Câmara Federal, em Brasília.

O ex-apitador Fifa pode contribuir ainda com o prestígio que ostenta no Oeste do estado. Fez 92.042 votos nas eleições de outubro do ano passado, boa parte deles em Cascavel, impulsionado pelo padrinho político Eduardo Sciarra, deputado federal com três mandatos seguidos.

Outro que deve engrossar o grupo de situação é Amauri Escudero. O secretário de governo de Beto Richa em Brasília esteve na solenidade que confirmou Roman, mas ainda não foi apontado como um dos vice-presidentes. Seria uma ponte para contar com o suporte do governo estadual.

Até a votação, Cury pretende reforçar ainda mais o suporte político à sua chapa. Já conversou com o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), de quem espera uma resposta. E vai procurar representantes do Bom Senso para aproximar-se dos jogadores.

Quanto aos clubes profissionais, o grupo espera também convencer o Paraná a abandonar a chapa de Gomyde. A expectativa se deve ao fato de o Tricolor ter sido voto vencido na escolha do ex-deputado federal (1995-1999) e ex-assessor do Ministério do Esporte.

Os paranistas pretendiam emplacar Juliano Tetto como candidato à presidência da FPF. Advogado, Tetto foi assessor jurídico do Paraná e da federação ao longo de toda gestão Hélio Cury. Entretanto, Atlético e Coritiba alavancaram Gomyde.

Pesou a favor dele o trânsito na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), outro campo em que a batalha pela eleição será travada. Gomyde tentará reaproximar o futebol paranaense do comando central – Hélio Cury fez oposição ao novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

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