Ferreira voltou ao Atlético após servir à seleção da Colômbia nas Eliminatórias. Rafael Moura cumpriu suspensão e está à disposição da comissão técnica. Sábado, contra o Cruzeiro, na Arena, os dois protagonistas de saia-justa recente no Rubro-Negro envolvendo jogadores podem estar juntos novamente.

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Um reencontro após cerca de um mês, para selar publicamente uma reconciliação dada como certa pelo clube.

"Não existe mais nada. Houve um mal estar, sim. Mas a situação foi contornada. Conversei com um, com outro, com os dois juntos e com o grupo. Se não há conversa, o problema permanece", reforçou, ontem, o técnico Geninho, responsável por aliviar o clima à época.

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Para o treinador, o episódio serviu de lição para o elenco, que vive apreensivo pela cruel ameaça de rebaixamento. "É preciso saber como fazer uma crítica e como aceitá-la, se ela for justa. Mas as cobranças devem continuar", completou.

As rusgas começaram ainda no Atletiba, quando o He-Man criticou o posicionamento do colombiano no empate por 1 a 1, no Couto Pereira, dia 28 de outubro.

Com os ânimos alterados, o ambiente esquentou mesmo na derrota por 4 a 3, para o Chivas Guadalajara, quando o Atlético foi eliminado da Copa Sul-Americana, na Arena. Autor de dois gols, Rafael Moura cobrou o companheiro, os dois discutiram e quase partiram à agressão física. O incidente extrapolou a tensão do grupo e evidenciou rachas no elenco. "Aparar as arestas faz parte nesse processo difícil que estamos enfrentando", ponderou o comandante rubro-negro.

De lá para cá, nas últimas quatro rodadas, os compromissos de Ferreira pelo seu país e a lesão muscular na coxa direita e uma suspensão de Rafael adiaram para o próximo sábado um possível encontro dos atletas à frente da torcida. Eles treinaram juntos na formação de ontem no CT do Caju.

Outro imbróglio parece que vai incomodar o Atlético. Esperado ontem no CT, após suspensão de sete dias imposta pela diretoria, o zagueiro Danilo não apareceu. O jogador abandonou a concentração após ficar de fora do banco de reservas do jogo contra o Fluminense. Ele assumiu o erro, mas atribuiu a atitude a problemas com o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia.

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"Não quero saber do Danilo. Se ele aparecer, vai trabalhar. Mas não mudo minha opinião", disse Geninho, que garantiu estar o defensor fora dos seus planos.