• Carregando...

Telêmaco Borba – O ex-eletricista Albino Leon Bordes, 72 anos, acompanhou de perto a ascensão e queda do Clube Atlético Monte Alegre. Quando moleque, recebeu o convite para jogar de quarto-zagueiro no time que seria campeão estadual. Chegou no fim de 1955 e não teve chance entre os titulares ("Mas me considero um dos vitoriosos", diz). Viu a conquista e foi ganhar espaço na hora da derrocada. Disputou o Paranaense de 56 (último ano do Cama na elite estadual) e ficou fiel ao clube até 1974, disputando inúmeros torneios secundários.

"Ganhava água, casa e muitas mordomias na Fábrica da Klabin. Saía do trabalho às 9 horas para fazer educação física. Não tinha como deixar esse emprego. Por isso continuei na fase longe das grandes disputas. Uma fase ótima. Me orgulho, por exemplo, de ser campeão amador em 1962, segundo maior título da história em Telêmaco Borba", conta ele, conhecido nos tempos de bola como Chepa.

Albino carrega fotos, recortes de jornais e o livro que conta a história do Cama. Conhece como poucos os feitos da equipe que defendeu e faz se confundir com o seu passado. E mais: continua mantendo a fidelidade à Pantera Negra até hoje. Sócio remido do Cama, este senhor franzino e de fala mansa é um incentivador à retomada do futebol. "Tenho acompanhado de perto os treinos da meninada. Será muito boa essa volta", avaliza. (RF)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]