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Roni no ato da prisão. Foto: Reprodução/TV Globo
Roni no ato da prisão. Foto: Reprodução/TV Globo| Foto: Reprodução/TV Glovo

O ex-jogador Roni, que teve passagens por Fluminense, Flamengo e outros clubes do Brasil, foi solto na noite deste domingo (26) após ser preso durante o jogo Botafogo x Palmeiras, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no último sábado.

A prisão ocorreu na esteira de uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal em jogos de futebol organizados pela empresa Roni7 Eventos. Há suspeita de fraudes em borderôs com o objetivo de sonegar impostos.

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Além de Roni, outras seis pessoas presas durante a operação do último sábado foram soltas na noite do último domingo, entre elas o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos.

Eles prestaram depoimentos e foram liberados pela Polícia Civil-DF antes do fim da validade do mandado de prisão temporária. Os suspeitos não se manifestaram sobre as acusações.

Segundo a polícia, a empresa do ex-jogador Roni divulgava público menor do que o efetivamente presente nas arquibancadas e, assim, pagava menos impostos e taxas, calculados a partir da renda bruta informada. Vinte jogos estão sendo investigados, entre eles a partida entre Ferroviário x Corinthians pela Copa do Brasil, na qual haveria indício de fraude no borderô.

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Os suspeitos podem ser indiciados por crimes como sonegação fiscal, associação criminosa, falsidade ideológica e, no caso de Vasconcelos, posse de arma de fogo. A reportagem vem tentando contato com um sócio de Roni e com a federação do DF, mas até agora não teve resposta.

A operação foi batizada como Episkiro, uma referência a um jogo com bola criado na Grécia que pode ter sido a origem do futebol moderno. Segundo a polícia, a palavra Episkiro pode significar também jogo enganoso.

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