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Leóz  foi condenado pela Justiça paraguaia à prisão domiciliar por envolvimento em esquema de corrupção | Jorge Adorno/REUTERS
Leóz foi condenado pela Justiça paraguaia à prisão domiciliar por envolvimento em esquema de corrupção| Foto: Jorge Adorno/REUTERS

Nesta quinta-feira (18), o jornal paraguaio “ABC Color” informou que Nicolas Leóz, ex-presidente da Conmebol, desviou US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 4,6 milhões) da Conmebol para uma conta pessoal em seu nome no começo de 2000. Leóz foi um dos nove dirigentes de futebol com ordem de prisão pela expedida pela Justiça norte-americana por envolvimento em esquema de corrupção investigado pelo FBI.

Em 1999, a Copa América foi sediada no Paraguai, e contou com a participação da seleção japonesa como convidada. Segundo o “ABC Color”, após o fim da competição, a quantia de US$ 1,5 milhão foi depositada em conta da Conmebol, originária de Tóquio. Em fevereiro de 2000, sete meses após a Copa América, Leóz enviou uma carta a seu gerente do Banco do Brasil pedindo para que a maior parte do dinheiro (US$ 1,2 milhão) fosse depositada em sua conta pessoal.

Ainda segundo o jornal paraguaio, outros US$ 200 mil deveriam ser depositados na conta do argentino Eduardo De Luca, à época secretário-geral da Conmebol, a pedido de Leóz.

Os US$ 100 mil restantes deveriam ser depositados na conta da colombiana Zorana Danis, presidente International Soccer Marketing, pequena empresa situada em New Jersey que por mais de quinze anos foi responsável pelos contratos de marketing da Copa Libertadores. Nesse período, a empresa arrecadou mais de US$ 100 milhões.

Condenado pela Justiça paraguaia à prisão domiciliar por envolvimento em esquema de corrupção investigado pelo FBI, Leóz alega ter problemas de saúde e foi autorizado a deixar sua residência cinco vezes por semana para consultas médias.

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