O técnico Lori Sandri morreu ontem, aos 65 anos, em Curitiba. Gaúcho de Encantado, ele vivia na capital paranaense desde 1965. O treinador lutava contra um câncer na cabeça há um ano e morreu em casa, às 17 h. O corpo será cremado hoje na Capela Vaticano, mas o horário não havia sido divulgado até o fechamento desta edição. "Ele foi um cara muito vencedor. Por onde passou só deixou amigos. Era muito honesto, qualidade que hoje em dia é rara no futebol. O legado dele é muito grande e só com coisas boas", comentou o irmão Volnei Sandri. Lori deixa a esposa, três filhos e uma neta. O último trabalho dele foi no Botafogo-SP, em 2012. Em Curitiba, Lori comandou os três grandes da capital.
Radicado no Paraná, Lori Sandri iniciou a carreira de jogador profissional no Água Verde, em 1968. Passou por Rio Branco e Seleto, ambos de Paranaguá, Atlético, Londrina e Pinheiros. No time da capital, aposentou as chuteiras para iniciar a carreira de técnico, aos 27 anos. Como treinador, comandou os três times da capital. No Furacão, foi campeão paranaense em 1983.
Ao todo, Lori Sandri conquistou 13 títulos na carreira. A maior parte (7), no futebol árabe, com o Al-Shabab, Al-Hilal e Al-Ettifaq. No Brasil, a última conquista foi o Gaúcho de 2004, com o Internacional ele também venceu o torneio com o Juventude, em 1998. A carreira terminou no Botafogo-SP, em 2012, clube no qual venceu seu primeiro título: a Taça de Prata de 1982. Em 2001, também pelo time paulista Pantera, foi vice-tcampeão estadual em 2001.
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