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O Brasil salvou alguns de seus atletas, mas ainda corre o risco de sofrer cortes na delegação que disputará o Pan-Americano de Guada­­lajara, no México. As baixas não envolvem os 27 atletas paranaenses inscritos na disputa continental.

Às vésperas do início do evento, que terá a cerimônia de abertura no dia 14, os organizadores haviam exigido a exclusão de competidores de diversos países. A alegação era o excesso de inscritos. Mas, após reunião na última sexta-feira, a entidade re­­cuou em boa parte dos pedidos.

O Brasil, que tinha os times de atletismo, tiro e natação ameaçados e poderia ter de excluir sete nomes, corre o risco de perder só dois nadadores – a modalidade tem 40 inscritos. Nicholas Santos e Michele Lenhardt, que têm va­­gas para nadar os revezamentos, foram mantidos no grupo.

"Outras duas vagas estão pen­­­dentes, e o COB segue lutando para mantê-las. Agora, o assunto está com a Odepa (Or­­ganização Desportiva Pan-Americana) e a Uana (União Americana de Natação)", afirmou o Comitê Olímpico Brasi­­leiro por meio de nota.

Apesar da possibilidade de perder competidores, a Confe­­deração Brasileira de Desportos Aquáticos deve enviar todos os inscritos ao México. O embarque será hoje.

Na natação, seriam retirados 176 participantes: atletas que nadarão somente revezamentos e outros com os piores tempos no ranking. A equipe de atletismo, que poderia perder dois competidores, não sofrerá cortes. O país barraria os segundos reservas de dois revezamentos.

No tiro esportivo, a gaúcha Cibele Breide Martins, de 37 anos, foi cortada, mas não por pressão da organização dos Jogos. O time feminino tinha uma de suas vagas ameaçada. De acordo com a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), o Brasil inscreveu um nome a mais, e o corte foi feito com base na última competição na qual as atletas estavam envolvidas.

No atletismo, na natação e no tiro, os Jogos de Guadala­ja­­ra são uma das oportunidades de conquistar vaga para a Olimpíada de Londres-2012.

Dirigentes brasileiros ouvidos pela reportagem acre­­ditam que a organização da competição mexicana que­­ria fazer cortes de atletas para diminuir os gastos do evento. Dizem que não é raro alguns esportes estourarem o limite de inscritos em competições multiesportivas. Quan­do isso acontece, geralmente há um rearranjo das vagas utilizando postos de esportes que não foram totalmente preenchidos.

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