Algo inimaginável para o futebol atual, Djalma Santos vestiu apenas quatro camisas em 22 anos de carreira: da Portuguesa, do Palmeiras, do Atlético e da seleção brasileira. O início foi na Lusa, em 1948. Jogando por dez anos na equipe alvirrubra, Djalma foi convocado para duas Copas do Mundo (54 e 58). Ganhou uma, em 58, e foi eleito o melhor jogador da competição mesmo tendo jogado apenas a final.

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Nos dez anos seguintes, Djalma jogou pelo Palmeiras. Repetiu o roteiro na seleção: duas Copas e um título (62). No fim da carreira, no Rubro-Negro, o lateral levantou mais uma taça de campeão, do Paranaense de 70.

Por muitos anos, Djalma Santos foi o jogador com mais atuações pela seleção. Segundo a CBF, o lateral havia vestido a amarelinha 100 vezes.

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Os números, porém, "encolheram" em 97, quando a Fifa detectou um erro na súmula da partida Brasil 3, Paraguai 0, de 1965. Quem jogou foi Nílton Santos, não Djalma.

Ainda debitou-se mais uma partida da conta do camisa 2. Em 63, o Brasil venceu por 3 a 0 um combinado de Berlim, Ulm e Frankfurt e não a seleção alemã, como se imaginava – a Fifa não leva em consideração para estatística jogos contra combinados. Com isso, Djalma totaliza 98 jogos pela seleção.