Brasília O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, discutiu ontem com representantes de 14 ministérios e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) as garantias governamentais exigidas pela Fifa para a realização da Copa do Mundo de 2014.
As exigências cobrem uma série pré-requisitos técnicos, de infra-estrutura e logística que o país precisa apresentar à entidade máxima do futebol. As garantias são relacionadas à permissão de entrada, saída e de trabalho de estrangeiros; a isenção de impostos alfandegários; a isenção tributária; à medidas de segurança; a operações cambiais e bancárias conversão de moedas estrangeiras efetuadas por participantes do evento; a procedimentos alfandegários e de imigração; a direitos comerciais de exploração e proteção aos produtos da Fifa; à certeza de execução de hinos nacionais e hasteamento de bandeiras; a indenizações; e a infraestrutura de telecomunicação.
A reunião teve o propósito de esclarecer as exigências aos ministérios, que terão até o fim deste mês para produzir um documento com as propostas, a ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir daí, o documento vai ser incluído ao projeto da candidatura brasileira. Até o final de julho, o Brasil deve apresentar o projeto à Fifa, que avaliará as condições do país.
"O fato do Brasil ser o único candidato aumenta a nossa responsabilidade. Seguramente a Fifa vai ter um cuidado ainda maior na avaliação do dossiê da candidatura brasileira. Por isso que eu acredito que nós temos que trabalhar mais para ter um projeto mais consistente e convincente de modo a garantir que a copa de 2014 seja no Brasil", afirmou o ministro.
Com relação aos gastos com para a realização da Copa, Orlando Silva informou que o governo prefere fazer a estimativa após o envio do projeto à Fifa. "Nós preferimos fixar o orçamento final da candidatura brasileira após a conclusão do planejamento, do projeto encaminhado à Fifa, de modo que tenhamos um número seguro, definindo inclusive o que caberá ao estado brasileiro, e o que caberá à iniciativa privada, porque eu aposto que um evento do porte da Copa do Mundo seguramente terá no empresariado brasileiro e internacional um dos principais financiadores do projeto".
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