De um lado, o Brasília já foi testado e aprovado em confrontos decisivos do basquete brasileiro nos últimos anos, mas apresentou trajetória irregular na fase de classificação do NBB, com sete derrotas em 28 partidas. Do outro, o São José mostrou um conjunto acertado, que terminou a primeira fase como líder, mas apresenta um pobre histórico na competição, na qual nunca havia passado das quartas de final.
Com esse retrospecto, os dois times entram em quadra hoje, às 10 horas, em Mogi das Cruzes (SP), para decidir o título da liga nacional em jogo único.
Por ter melhor campanha, o São José poderia jogar em casa, mas seu ginásio, o Lineu de Moura, tem capacidade para apenas 2.620 pessoas, insuficiente para receber a final do NBB o regulamento exige um mínimo de 5 mil pessoas. Assim, a equipe paulista escolheu Mogi das Cruzes, terra natal de seu treinador, Régis Marrelli, que foi auxiliar por sete anos no time da cidade, em comissões técnicas comandadas por Nilo, Carlão e Edvar Simões.
"Estamos no nosso quintal", brincou Marrelli, que não titubeia na hora de apontar o favorito ao título do NBB. "É o Brasília. Eles têm alguns jogadores que crescem demais nos momentos decisivos", enfatizou o técnico, referindo-se ao "núcleo duro" de Brasília, formado por Nezinho, Alex e Arthur. Guilherme Giovannoni encorpa ainda mais o grupo do técnico José Carlos Vidal. No São José os destaques são o armador Fúlvio e o pivô Murilo.
Ao vivo
São José x Brasília, às 10 horas, na RPC TV e no SporTV.