Os 14 técnicos que começam hoje a disputa pelo título paranaense têm passados, currículos, histórias e experiências distintas como armas para levantar a taça no dia 29 de abril. De um lado, os treinadores veteranos, com larga experiência na competição a seu favor. Os novatos, por outro lado, estreantes nos gramados paranaenses, precisarão aprender em apenas 20 rodadas como chegar ao topo.
Entre os veteranos, o atleticano Antônio Lopes é quem mais chama a atenção. Dos oito títulos estaduais da carreira, dois são do Paranaense. Em 1997, levantou a taça com o Paraná Clube. Sete anos depois, foi campeão com o Coritiba ainda foi vice pelo clube em 2005. "Não tem segredo, nem receita e sim muito trabalho. Claro que todas essas experiências contam muito no futebol e está faltando uma conquista com o Atlético para fechar o ciclo no Paranaense", revela o Delegado, que tenta ser o primeiro treinador campeão estadual pelos três clubes da capital.
Itamar Bernardes, do Paranavaí, ainda não sentiu o gosto de conquistar o Paranaense. Em 2003, bateu na trave no comando do ACP, perdendo a decisão para o Coritiba. Mas com um vice-campeonato e oito anos de experiência na competição, ele diz ter a receita para uma boa campanha. "Tem de mesclar jogadores experientes com jovens", afirma.
Pelo Iraty, Gilberto Pereira vai para seu quarto Estadual. O comandante garante que por conhecer bem a competição, leva vantagem em relação aos marinheiros de primeira viagem. "O meu diferencial é conhecer bem alguns jogadores que vão disputar o campeonato. Talvez os outros treinadores não conheçam o estilo de jogo do futebol paranaense, então temos vantagem", diz Pereira. "Conheço bem os segredos de times e jogadores, mas não posso revelar", despista Lio Evaristo, do Corinthians-PR, quatro estaduais no currículo.
Entre os novatos, dois pretendem levar para o banco de reservas o bom histórico como jogador. Tetracampeão estadual no ataque do Atlético-MG, Marcelo Oliveira tem estudado a nova competição para ter uma boa estreia. "O Paranaense é duríssimo. Mas tenho trabalhando comigo vários profissionais que conhecem perfeitamente a competição, os estádios, e as características das equipes", garante.
Revelado pelo Internacional, Luis Carlos Winck, do Cianorte, foi sete vezes campeão gaúcho e tem no currículo duas medalhas de prata pelo Brasil, em Los Angeles-84 e Seul-88. Como treinador, o Leão do Vale é a décima quarta equipe de Winck, que diz já ter uma tática para ir bem no Estadual. "Quero a minha equipe objetiva, jogando para frente. Óbvio que quero que marque forte, mas quando estivermos com a posse de bola, até nossos zagueiros vão auxiliar no ataque", afirma.
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