Há dois anos, Yannick Agnel passaria despercebido no meio de nomes como Michael Phelps, Ryan Lochte e Cesar Cielo. Mas agora a história é diferente. Em três provas disputadas na Olimpíada de Londres, o jovem francês subiu ao pódio em todas, com dois ouros e uma prata.
O destaque foi no revezamento 4x100 m livre, quando ultrapassou o favorito Lochte nos metros finais, dando a medalha de ouro para a França e se vingando de 2008 em Pequim, o norte-americano Jason Lesak ultrapassou o francês Alain Bernard a poucos metros da batida, levando o título para os Estados Unidos.
O jovem de 20 anos e 2,02 m de altura é um garoto comum. Começou a nadar muito cedo, sempre com resultados expressivos. Nos campeonatos europeus júnior de 2009 e 2010, Agnel quebrou vários recordes. Na sequência, emendou o ouro nos 400 m livre logo em seu ano de batismo como profissional. E assim foi encorpando.
A mídia francesa, carente de heróis na natação devido à má fase de Alain Bernard e Fred Bousquet (ambos campeões olímpicos em Pequim-2008), foi à loucura com a jovem promessa, chamando-o de "superstar", "herói" e, até mesmo, "extraterrestre".
Elogios
A ex-ministra do Esporte da França, Roselyne Bachelot, fez questão de elogiar o desempenho de Agnel em sua página pessoal do Twitter. "Que campeão Agnel. Impressionante!", escreveu, dando o tom exato da comoção que tomou conta da França.
O nadador, porém, procura passar despercebido à onda de elogios. Segue com a mesma rotina fora da piscina. Estudante de Oceanografia em Nice, sua cidade natal, tem como hobbies tocar violão e ler.
Aliás, Agnel já declarou que é um amante da literatura, tendo entre seus livros preferidos Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Uma inspiração a mais para seguir destruindo mitos e ganhando apupos dos franceses. Mesmo que não faça muita questão disso.
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