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Natação

Fabíola Molina supera mononucleose e garante o melhor tempo da carreira

Menos de um mês após descobrir ter contraído uma doença chamada mononuclesose, Fabíola Molina bateu o recorde sul-americano dos 50m costas, na final do Troféu Maria Lenk, nesta quinta-feira. A nadadora brasileira, que veio para competição sem grandes expectativas, agora já pensa até em pódio no Mundial de Roma, em julho.

"Cheguei sem saber como eu ia nadar. Mas acabei indo bem, fiquei surpresa. Consegui abaixar o meu tempo mesmo doente. Se estivesse bem de saúde, poderia ter feito bem menos. Agora, é pensar no Mundial. Espero nadar perto de 27s30 para garantir um lugar no pódio", disse Fabíola, que garantiu o recorde e o ouro ao completar a prova em 28s19.

Após sentir um enorme cansaço durante vários dias seguidos, Fabíola Molina resolveu fazer exames e descobriu que havia contraído mononucleose, uma doença infecciosa causada, geralmente, pelo vírus Epstein-Barr.

"Eu percebi que não estava normal. Não estava conseguindo treinar direito. Dia 10 de abril fiz o exame, e o médico disse que eu já estava com a doença há 45 dias. Então, já passei pelo auge da doença. A recomendação agora é para apenas repousar", contou.

No masculino, Guilherme Guido se atrapalha com a raia

Na final masculina, mais um recorde. Guilherme Guido, que também já estava tinha confirmado sua vaga para o Mundial, bateu a marca sul-americana ao garantir o ouro com o tempo de 24s71. E o tempo ainda poderia ter sido melhor.

"Eu tive alguns erros. Fiquei preocupado em não flutuar muito para não passar do limite de 15 metros. Além disso, bati na raia e perdi uns 30 ou 40 centésimos de segundo nisso", disse Guido.

Segundo o nadador, a falta de treino em piscinas abertas acabou causando o incidente.

"Eu estou acostumado a me guiar pelo teto da piscina do Pinheiros. Não estou acostumado a treinar em piscina descoberta. Acabei me perdendo e bati na raia."

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