Na manhã seguinte à derrota para o São Paulo, o meio-de-campo Fabrício, com a cara de quem não havia dormido à noite, dizia, lembrando do pênalti perdido: "Não vejo a hora de jogar contra o Atlético Mineiro, poder entrar em campo de novo e apagar essa imagem".

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A partida chegou e, de tanta vontade, Fabrício chegou a pecar até pelo exagero. Depois de receber o apoio de amigos e familiares que ocuparam parte do Mineirão com faixas de apoio ao jogador, (o atleta é natural de Pedro Leopoldo, cidade próxima a Belo Horizonte), ao apito inicial do árbitro ele correu, marcou, lançou, chutou...

Não foi uma atuação exuberante, mas a recompensa veio aos 38 minutos – um gol de falta que deu a vitória ao Furacão e o fez artilheiro do time, com três gols no Nacional.

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"Graças a deus o gol veio na hora certa e vai me dar tranqüilidade para trabalhar", disse o jogador que explicou como fez o gol de falta. "Eu sempre bato em direção ao gol, pois se ninguém tocar na bola pode acontecer o que aconteceu hoje (ontem)."