Sharapova, a número 1
A russa Maria Sharapova venceu a italiana Sara Errani por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, ontem, em Paris, e conquistou pela primeira vez o título de Roland Garros. A tenista número 1 do mundo, que retomou o topo do ranking durante esta edição do torneio francês, já tinha sido campeã anteriormente de Wimbledon (2004), do US Open (2006) e do Aberto da Austrália (2008), outros três torneios de Grand Slam do circuito profissional.
O tranquilo triunfo na decisão também acabou coroando o retorno de Maria Sharapova à liderança do ranking mundial, posto que ela não atingia desde 2008, e que será ratificado pela WTA amanhã.
"Levei muitos anos para chegar a esse estágio. Foi uma vitória memorável", falou a russa, em espanhol, para delírio dos franceses que a aplaudiram de pé. "Tenho de agradecer a muita gente, principalmente para minha equipe de trabalho. Obrigado a todos", falou. Sharapova não se conteve de alegria e foi para a arquibancada agradecer seu técnico, seu preparador físico e alguns familiares que a acompanhavam. A emoção seguiu no vestiário (foto).
O melhor do ranking contra o melhor do saibro. Hoje, a partir das 10 horas, o sérvio Novak Djokovic o espanhol Rafael Nadal decidem o título de Roland Garros em um embate que já era esperado.
Independentemente de quem vença, o público verá um recorde ser quebrado. Se a vitória for de Nadal, ele chegará ao inédito heptacampeonato no saibro francês; se Djoko triunfar, entrará para o seleto grupo de tenistas a somar títulos nos quatro torneios que compõem o Grand Slam.
A primeira vez que Djoko chega à final em Roland Garros foi com a vitória, sexta-feira, sobre Roger Federer (3 sets a 0, parciais 6-4, 7-5, 6-3) nas semifinais, eliminando um dos sete tenistas no masculino que já triunfaram em Wimblendon, US Open, Aberto da Austrália e no saibro francês.
Já Rafa só não é o rei de Roland Garros porque ainda não conquistou o público local. Mas em quadra soma 52 jogos e apenas uma derrota. Neste ano, chegou à decisão sem perder nem um set sequer e, na semifinal, teve uma vitória tranquila sobre o compatriota David Ferrer (3 sets a 0, parciais 6-2, 6-2, 6-1).
O caminho de Djokovic até sua primeira final em Roland Garros foi mais complicado. Precisou de mais de quatro horas para virar o jogo por 3 a 2 sobre o italiano Andreas Seppi e ir às quartas de final, quando salvou quatro match points contra o francês Jo-Wilfried Tsonga e seguir para a semi, contra Federer. Não à toa, jogou a responsabilidade para o espanhol.
Uma vitória hoje não será suficiente para Nadal tomar de Djokovic o posto de numero 1 do mundo, mas o fará ultrapassar o sueco Bjorn Borg na quantia de títulos acumulados no torneio. "É uma competição muito importante para mim. Vamos ver o que acontece durante a final. Se vencer, ficarei muito feliz, mas a melhor coisa é colher os frutos de muitos anos de trabalho", diz o espanhol.
Foi justamente contra Nadal que o sérvio venceu as finais dos últimos três torneios do Grand Slam: No último, no Aberto da Austrália, só levantou o troféu depois de quase seis exaustivas horas de confronto.
O retrospecto recente entre os dois, porém, aponta certo equilíbrio: após a série de sete vitórias consecutivas em finais de Djoko, Nadal voltou a vencer no Masters 1000 de Monte Carlo, em abril, e no Masters 1000 de Roma, há um mês. Ambos no saibro.
Ao vivo: Nadal x Djokovic, às 10 h, na ESPN.
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