Dois cinturões e o orgulho de um lutador falastrão estão em jogo hoje à noite, a partir das 22 horas, em Houston, nos Estados Unidos. Cada uma a seu estilo, as três principais lutas do Ultimate Fighting Championship (UFC) 136 prometem dividir as atenções dos fãs de MMA (artes marciais mistas) por todo o mundo.
O terceiro encontro entre os pesos leve Frankie Edgar e Gray Maynard é o grande duelo do evento. Dez meses atrás, quando se cruzaram pela última vez no octógono, ambos protagonizaram uma batalha emocionante. O resultado de empate agradou, em parte, apenas ao campeão Edgar, que manteve o título.
Na ocasião, o invicto Maynard que três anos atrás causou a única derrota do rival dominou totalmente o primeiro round e por muito pouco não obteve o nocaute. Nos quatro assaltos seguintes, em uma incrível recuperação, Edgar conseguiu equiparar a luta. No fim, um dos jurados deu vitória para o desafiante, outro para o campeão e o terceiro optou pela igualdade.
O vencedor desta "guerra" sairá hoje. "Não acho que ele tenha meu número. A última mostrou isso. Se ele tivesse vencido, diria que sim. Mas vou vencer e acabar com a discussão", garante o confiante Edgar, que pelo tamanho (1,69 m) normalmente estaria uma categoria abaixo.
Se ele decidisse descer de peso, provavelmente encontraria pela frente o brasileiro José Aldo, que hoje defende o cinturão dos pesos pena contra Kenny Florian. Descendente de peruanos e jornalista formado também trabalha como comentarista no canal ESPN , o experiente norte-americano de 35 anos é o azarão diante da potência e juventude do amazonense.
"Vai ser muito difícil. Aldo é muito rápido e tenho de lutar muito bem. Acho que vou sair sangrando, mas com o título", prevê Florian, que leva vantagem na envergadura. "Vou procurar fazer uma luta bastante explosiva e vamos ver no que vai dar", retruca Aldo.
A terceira luta em importância da noite, apesar de não ter nenhum brasileiro nem cinturão em disputa, chama a atenção por marcar o retorno do falastrão Chael Sonnen. Punido com seis meses de suspensão por doping após perder no quinto round para Anderson Silva no ano passado, o wrestler americano, que ficou conhecido por falar mal do Brasil e de seus lutadores, volta aos holofotes. Para muitos, no entanto, o discurso dele é um grande golpe de marketing.
"Não tenho medo dele [Anderson Silva] e não vou pedir desculpas para ele. Muito do que falei era brincadeira, mas não vou desistir de lutar com ele novamente", garante o polêmico lutador, que nem sequer provocou seu adversário, o ex-militar e herói de guerra Brian Stann.
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