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Mesmo não jogando bem, o atacante atleticano Rafael Moura marcou o único gol do time no Maracanã, cobrando pênalti de Toró em Márcio Azevedo | Vanderlei Almeida/ AFP
Mesmo não jogando bem, o atacante atleticano Rafael Moura marcou o único gol do time no Maracanã, cobrando pênalti de Toró em Márcio Azevedo| Foto: Vanderlei Almeida/ AFP

Bastaram 14 minutos de pressão para que o Flamengo abrisse o placar. Enquanto o Atlético mal passava do meio de campo, o goleiro Vinícius – que voltava a ser titular após as falhas de Galatto – já havia salvado o time duas vezes. Mas uma afobação de Antônio Carlos premiou a insistência do time da casa. Kléberson fez lançamento longo para Juan na esquerda, ele cruzou e o zagueiro atleticano desviou a bola para o próprio gol.

Perguntado se teria se assustado com a presença de Adriano na área, Antônio Carlos se irritou. "Por que, pô? Ele é homem igual a gente. Infelizmente fui eu que errei mesmo."

O técnico Geninho, por outro lado, viu o time atordoado no início da partida. "Começamos não sei se assustados com o público, a situação, mas demos muito espaço até tomar o gol. Depois ajeitamos a marcação."

Porém o time continuava longe da área flamenguista. Geninho tentou ganhar força ofensiva colocando o jovem atacante Patrick no lugar do meia Marcinho, que fez outra péssima apresentação. Mas antes do primeiro minuto do segundo tempo Rhodolfo deu espaço e uma cabeçada do Imperador ampliou a vantagem do Fla. "Não é a minha defesa que tem dificuldade para marcar o Adriano. Ele vai criar dificuldades para qualquer uma", minimizou Geninho.

O Atlético ainda diminuiria aos 24 minutos, após pênalti duvidoso de Toró em Márcio Azevedo, convertido por Rafael Moura. Mas não criou nenhuma outra chance para empatar. Pelo contrário. Deu espaço e por muito pouco não sofreu o terceiro. (NF)

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