Os paranaenses
Conheça os principais autódromos do estado:
Autódromo Raul Boesel
Em Curitiba, entre outras provas menos importantes do calendário, recebe etapas da Stock Car, WTCC, GT1, Fórmula 2 e Fórmula Truck tanto no circuito oval quanto no misto. Poucos pontos de ultrapassagem e pista de alta velocidade, especialmente nas duas retas. Tem 11 curvas .
Autódromo Ayrton Senna
Inaugurado em 1992, em Londrina. Circuito de média velocidade, com duas retas, de 750 e 850 metros, com 10 curvas, sendo três de alta velocidade. Uma das pistas mais largas do mundo, entre 12 e 15 metros. Recebe etapas da Stock Car, F-Truck, F-3, motociclismo e arrancadas.
Autódromo Zilmar Beux
Em Cascavel, foi o primeiro do estado a ser asfaltado. Lá foram disputadas as primeiras corridas da Fórmula Truck. Pista de alta velocidade, com 3.032 metros de extensão, em que os destaques são as curvas angulares que exigem aceleração do carro e destreza do piloto.
A vinda dos Jogos Olímpicos para o Rio de Janeiro, em 2016, não agrada a todos os esportistas. Não, pelo menos, aos automobilistas. Tudo porque o caderno de encargos da Rio-2016 inclui a demolição do autódromo de Jacarepaguá para a construção da Vila Olímpica.
O fim de uma das mais tradicionais pistas do país levanta, entre os pilotos, o pedido de novos locais para competir. O Paraná tem, hoje, três autódromos: Raul Boesel, em Curitiba; Ayrton Senna, em Londrina; e Zilmar Beux, em Cascavel. Os dois primeiros recebem etapas da Stock Car, além de competições internacionais Londrina abriga uma etapa da Fórmula 3 Sul-Americana e Curitiba recebeu etapas do WTCC até este ano em 2011, receberá a GT1.
Cascavel, por sua vez, passou os últimos anos subutilizado. O autódromo, que já foi sede de grandes eventos nas décadas de 1970 e 80, atualmente recebe apenas provas locais de arrancada. Um acordo entre a prefeitura de Cascavel e os atuais proprietários do local pode devolver ao autódromo a movimentação do passado. "É uma pena que não tenhamos muitos locais em boas condições para correr. Interlagos precisa de reformas, Jacarepaguá vai deixar de existir, No Nordeste, nossa única prova é em Salvador, em um circuito de rua. Lógico que onde tiver condições de receber grandes provas, iremos correr com prazer", diz o tricampeão da Stock Car Cacá Bueno.
Os sócios da Sociedade Anônima do Autódromo Zilmar Beux vão doar 35 dos 39 alqueires da área para a prefeitura, que se responsabilizará pelas obras de revitalização do local, que incluem o alargamento da pista, para garantir as seguranças das provas. "Serão mantidas as características do circuito, que incluem vários pontos de ultrapassagem", afirma Miguel Beux, filho de Zilmar e diretor comercial da S.A.
Em contrapartida, poderão lotear os quatro alqueires restantes e vendê-los a empresas comerciais e industriais. "Temos no local um belo complexo ecológico e uma das melhores pistas do país. Queremos investir no local para reconquistar várias competições, como a Fórmula Truck, que teve suas primeiras corridas em Cascavel. Já recebemos todos os grandes pilotos, os Piquet, Barriquello, Senna", afirma o prefeito da cidade, Edgar Bueno. "Sem gastarmos com a compra do autódromo, poderemos resgatar a tradição do automobilismo na cidade, movimentar o comércio, relançar o nome de Cascavel no cenário nacional", complementa.
A doação do local deve ser concretizada em janeiro de 2011 para que, em fevereiro, se iniciem as obras. "Queremos reavivar a fama que tivemos no passado. Éramos conhecidos como a Watkins Glen brasileira", afirma Beux, referindo-se à pequena cidade do estado de Nova York, que recebia provas da Fórmula 1. Em dias de provas, a população da cidade duplicava e podia ser toda encontrada nas arquibancadas do autódromo. "Em Cascavel era a mesma coisa. Os pilotos esperavam dias de corrida aqui. E isso pode voltar a acontecer", destaca o diretor comercial.
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