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A possibilidade de comandar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo no Brasil é, sem dúvida, uma realização profissional para qualquer treinador. Mas quem disse que o convite da CBF daria esta certeza a Muricy Ramalho? A falta de garantias de que chegaria ao Mundial, independentemente dos resultados nos quatro anos de trabalho, teria pesado na decisão do técnico em permanecer no Fluminense.

Em conversa com pessoas próximas, o treinador teria admitido não ter sentido segurança da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol de que chegaria a 2014. Por outro lado, o Tricolor carioca, além de se mostrar contrário à liberação, ofereceu um contrato de mais dois anos a Muricy, que será assinado em breve.

Além disso, o projeto do Fluminense, que inclui toda a profissionalização do departamento de futebol, com o respaldo do patrocinador, empolga Muricy. Diante da permanência do comandante, o presidente da Unimed, Celso Barros, voltou a prometer a construção de um centro de treinamento para o clube.

Como Muricy não dará entrevista coletiva antes do clássico contra o Botafogo, domingo, às 18h30 (de Brasília), no Engenhão, pela 11ª rodada do Brasileirão, Barros fez o papel de representante do treinador e disse que não está descartada sua passagem pela Seleção no futuro, desde que depois de 2012, quando se encerra o contrato com o Tricolor.

"Ficamos honrados pelo nosso técnico ter sido lembrado para a Seleção Brasileira. E de forma alguma o Muricy fechou as portas. Se mais para frente houver o interesse, pode acontecer."

Apesar do anúncio do Fluminense de que Muricy permanecerá no clube, a CBF aguarda uma posição oficial do treinador para buscar outro nome para o lugar de Dunga.

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